Conversão de microplásticos em produtos de valor agregado por meio da fotoeletrocatalise

• Processo: 25/01638-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
• Pesquisador responsável: Juliana Ferreira de Brito
• Beneficiário: Thays Andréa Nogueira Lopes
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/10027-5 - Redução de espécies como H+, CO2 e N2 para geração de energia concomitantemente a oxidação de contaminantes orgânicos, AP.PNGP.PI
• Assunto(s): Degradação Fotoeletrocatálise Microplásticos Eletroanalítica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: degradação | fotoeletrocatálise | Fotoeletrosíntese | microplástico | Eletroanalítica

Resumo

Os microplásticos são um dos principais desafios ambientais da atualidade, exigindo soluções sustentáveis que minimizem seus impactos e transformem esses resíduos em recursos aproveitáveis. Para abordar essa questão, este projeto propõe a degradação de microplásticos de polietileno tereftalato (PET) por meio de reações de oxidação via fotoeletrocatálise, utilizando semicondutores à base de dióxido de titânio (TiO¿) como fotoânodos. Este catalisador será desenvolvido por método de baixo custo e alta eficiência, preparado por sínteses ambientalmente amigáveis. Parâmetros como pH, concentração do eletrólito, tempo de reação e potencial aplicado serão otimizados para maximizar a eficiência do processo de degradação dos microplásticos. Além disso, será comparado o desempenho dos eletrodos de nanotubos de TiO¿ (TNTs) com os de TNTs autodopados na degradação dos microplásticos e na geração de compostos de interesse. Reações de controle (sem luz, sem potencial e apenas fotólise) também serão realizadas para validar a efetividade do processo. Espera-se a conversão eficiente dos microplásticos de PET em produtos de alto valor agregado, como os monômeros ácido tereftálico e etilenoglicol, permitindo sua reutilização em novas sínteses de PET, em alinhamento com os princípios da economia circular. Outros produtos, como ácidos carboxílicos de cadeias variadas e compostos voláteis, também poderão ser obtidos. O projeto visa promover a redução dos impactos ambientais causados pelos microplásticos, oferecendo soluções sustentáveis e economicamente viáveis. (AU)