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Influência do volume de treinamento resistido na redução de sintomas depressivos e indicadores de autoeficácia ao programa de exercício em adultos com transtorno depressivo maior: um estudo clínico randomizado.

Processo: 24/18521-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Fabrício Eduardo Rossi
Beneficiário:Jessenia Marise Sales Campos
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Presidente Prudente. Presidente Prudente , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde mental   Transtorno depressivo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:atividade físicia | Saúde Mental | Transtorno Depressivo | saúde mental

Resumo

O transtorno depressivo maior (TDM) é um transtorno mental que afeta mais de 280 milhões de pessoas em todo mundo, o qual está associado a sintomas de tristeza persistente, fadiga e perda de interesse, sendo altamente debilitante. Embora os tratamentos convencionais, como medicamentos antidepressivos e psicoterapia sejam amplamente utilizados, muitos pacientes não respondem adequadamente a essas abordagens. Diante disso, estratégias não farmacológicas, como o treinamento resistido (TR), têm sido cada vez mais exploradas devido ao seu potencial para reduzir os sintomas depressivos. No entanto, ainda existem lacunas na literatura quanto aos efeitos do volume total (VT) de TR para reduzir sintomas de depressão. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo verificar a influência do volume de treinamento resistido na redução de sintomas depressivos e indicadores de autoeficácia ao programa de exercício em adultos com transtorno depressivo maior. O estudo incluirá pelo menos 75 adultos diagnosticados com TDM, que serão randomizados em três grupos: um grupo de TR com alto volume (n=25) realizando 4 séries de 10-12 repetições máximas, e um grupo de TR com baixo volume (LV, n=25) realizando 2 séries de 10-12 repetições máximas e um grupo controle sem exercício (n=25). O programa terá duração de 10 semanas, sendo 2 semanas de familiarização e 8 semanas com progressão de cargas, com três sessões semanais de treinamento, em dias não consecutivos. A versão portuguesa da Montgomery-Asberg Depression Rating Scale (MADRS) será aplicada por um psiquiatra para verificar a redução dos sintomas depressivos e a autoeficácia será analisada por meio de questionário Physical Exercise Self-Efficacy (PESE). A composição corporal será avaliada pela absorptiometria de raios-X de dupla energia (DEXA); o controle da ingestão alimentar será avaliada por meio do registro alimentar de 24 h, bem como o teste de 10 repetições máximas será realizado no leg press serão avaliados pré e pós treinamento para monitoramento e adaptações provenientes do programa de TR. Para a comparação das variáveis entre os grupos ao longo da intervenção será conduzida análise de variância de dois fatores (grupo x tempo), com nível de significância estabelecido em p<0,05. Espera-se que ambos os volumes de treinamento propiciem redução dos sintomas depressivos, porém, o protocolo com menor volume favoreça a autoeficácia do paciente ao programa de exercício físico. A compreensão dos efeitos do VT durante programas de TR se faz necessária, no sentido de verificar os potenciais efeitos antidepressivos, bem como possibilitará profissionais da saúde no delineamento de programas de exercício eficazes e que atendam de fato essa população.

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