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Rupturas Energéticas e Realinhamentos Geopolíticos: O Conflito Russo-Ucraniano em Perspectiva Estratégica

Processo: 25/11937-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2026
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Rafael Antonio Duarte Villa
Beneficiário:José Késsio Floro Lemos
Supervisor: Tom Casier
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Groningen, Holanda  
Vinculado à bolsa:24/11115-8 - A Guerra na Ucrânia e os Impactos sobre as Estratégias Energéticas da Rússia e da União Europeia, BP.PD
Assunto(s):Energia   Estratégia   Geopolítica   Rússia   União Europeia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:energia | estratégia | geopolitica | Rússia | União Européia | Geopolítica Energética

Resumo

A pesquisa em tela propõe analisar a evolução das estratégias energéticas da Rússia e da União Europeia (UE) em resposta ao conflito na Ucrânia, iniciado em 2022, com ênfase no reposicionamento estratégico da Rússia na Eurásia. A guerra tem atuado como um catalisador, desencadeando mudanças significativas no cenário internacional e impactando de forma notável o setor energético. Este evento tem alterado dinâmicas comerciais e políticas globais relacionadas à energia. Historicamente, a Rússia tem sido um fornecedor-chave de petróleo, gás e combustíveis sólidos para a UE. Contudo, a guerra iniciada em 2022 intensificou tensões pré-existentes, levando a uma redução substancial no comércio energético entre as partes. A UE agora enfrenta o complexo desafio de substituir cerca de 40% de suas importações de gás natural da Rússia sem, no entanto, comprometer suas políticas e compromissos ambientais. Em contrapartida, a busca da Europa pela diversificação de suas fontes energéticas está incentivando a Rússia a explorar novos mercados, especialmente no continente asiático. Esse "pivot" para a Ásia representa um desafio para Moscou, dada a necessidade de desenvolver infraestruturas novas, complexas e custosas, além de lidar com riscos associados a possíveis novas dependências em relação ao mercado asiático. Portanto, o projeto proposto visa analisar detalhadamente a evolução das estratégias energéticas da Rússia e da UE, avaliando o impacto dessas medidas sobre o mercado global de energia e sobre o posicionamento estratégico da Rússia na eurásia. O estudo buscará investigar os atores, objetivos e estratégias envolvidos nessa dinâmica. Para atingir esses objetivos, será adotada uma metodologia integrada, combinando estudo de caso e process-tracing. Espera-se que essa abordagem permita uma análise aprofundada e detalhada dos eventos, políticas e decisões, elucidando as cadeias causais e os mecanismos subjacentes às mudanças observadas, proporcionando uma compreensão abrangente das interações entre o comércio internacional de energia e a redistribuição do poder internacional. (AU)

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