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Identificação de pequenas moléculas e exossomos no soro de camundongos submetidos ao treinamento resistido

Processo: 25/12257-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Antonio Carlos Boschiero
Beneficiário:Gabriela Alves Bronczek
Supervisor: Bouzakri
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Centre Européen D'Étude Du Diabète, França  
Vinculado à bolsa:22/15059-0 - Identificação de moléculas mediadoras dos efeitos do treinamento resistido sobre a função e sobrevivência das células beta pancreáticas, BP.PD
Assunto(s):Células secretoras de insulina   Exercício   Exossomos   Insulina   Fisiologia endócrina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:celula beta | Crosstalk | Exercício | Exossomos | Insulina | Fisiologia Endócrina

Resumo

O exercício físico estimula a liberação de diversas moléculas na circulação sanguínea, as quais são chamadas de exercinas. As exercinas podem impactar positivamente diversos tecidos, especialmente o pâncreas endócrino. Além disso, vesículas extracelulares (VE), incluindo microvesículas e exossomos ou vesículas similares a exossomos, são secretados concomitantemente com as exercinas. Estas VEs atuam como carreadoras ou mediadoras da comunicação intercelular. Dessa forma, a investigação do papel das VEs no crosstalk entre órgãos em resposta ao exercício tem ganhado destaque. Em estudos prévios, nós observamos que células INS-1E (células beta pancreáticas de rato) tratadas com o soro de camundongos submetidos ao treinamento resistido, secretam mais insulina em resposta a um estímulo de glicose. Além disso, essas células são mais resistentes a prejuízos na secreção de insulina e a morte celular induzida por citocinas pró-inflamatórias e estresse de retículo endoplasmático. Portanto, acreditamos que estas alterações são mediadas por moléculas liberadas na corrente sanguínea durante ou após este tipo de exercício. Sendo assim, analisamos o soro de camundongos submetidos ao treinamento resistido para identificar os mediadores destes efeitos. Neste contexto, determinamos que este mediador é menor que 3 kDa e não é uma proteína. Considerando o crescente interesse no estudo dos exossomos, o seu pequeno tamanho e o conteúdo que carregam, investigar o envolvimento deste tipo de VE nos efeitos do treinamento resistido sob a célula beta pode ser uma abordagem interessante para encontrarmos a(s) molécula(s) mediadora(s) dos benefícios observados. Portanto, este projeto tem como objetivo identificar pequenas moléculas, como metabólitos, além de exossomos e seu conteúdo, que possam beneficiar o funcionamento da célula beta. Para isso, será realizada uma análise metabolômica do soro dos animais treinados, bem como, isolamento de exossomos. Assim, poderemos testar in vitro, em ilhotas pancreáticas e células beta humanas, as moléculas selecionadas e exossomos isolados. Acreditamos que a caracterização destas moléculas é de grande interesse terapêutico, especialmente para indivíduos com Diabetes Mellitus do tipo 1, contribuindo tanto para manter o controle glicêmico, quanto para manter as células beta remanescentes.

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