Busca avançada
Ano de início
Entree

Análise temporal das expressões de Proteína Dissulfeto Isomerase e Enolase-1 no desenvolvimento do aneurisma experimental de aorta

Processo: 25/07629-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Francisco Rafael Martins Laurindo
Beneficiário:Amanda Silva Aguilar
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07937-8 - Redoxoma, AP.CEPID
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aneurisma de Aorta | Eno-1 | Proteína Dissulfeto Isomerase | Biologia Cardio Vascular

Resumo

A doença aórtica, compreendendo aneurisma e dissecção da parede vascular, envolve remodelamento aberrante do vaso, caracterizado por degradação predominante na camada externa. Doença aórtica carrega altos índices de morbimortalidade e representa um desafio terapêutico ainda não contemplado. A fisiopatologia da doença aórtica compreende mecanismos de adaptação mecânica, nos quais há envolvimento de processos redox. Nosso grupo caracterizou extensamente efeitos de chaperonas tiol redox da família das "Proteína Dissulfeto Isomerases" (PDIs) na modulação redox do citoesqueleto e matriz extracelular. Superexpressão genética da PDIA1, o protótipo da família da PDI, é protetora contra dissecção aórtica em camundongos. No entanto, o mecanismo dos efeitos protetores da PDIA1 é desconhecido. PDIA1 interage com a enolase-1 (ENO-1), enzima glicolítica que apresenta efeitos não canônicos na proteólise extracelular, p.ex., como receptor do plasminogênio. Nossa hipótese é que a interação com ENO-1 é um mecanismo envolvido na proteção contra doença aórtica pela PDIA1. Esta hipótese está sendo abordada em estudos do grupo utilizando modelos de doença aórtica em camundongos induzida pela administração de BAPN, um inibidor da lisil oxidase que impede a elastogênese, resultando em dilatação e ruptura aórtica. O presente projeto busca uma extensão destes estudos, tendo como objetivo avaliar a evolução temporal das expressões de PDIA1 e ENO1 nas diferentes camadas do vaso, em distintos tempos após administração de BAPN. Além disso, a doença aórtica afeta de modo distinto as diferentes topografias do vaso, refletindo diversos padrões hemodinâmicos e origens embriológicas. Assim, as expressões de PDIA1 e ENO1 serão também investigadas no endotélio da curvatura interna da aorta, uma região propensa a inflamação/estresse oxidativo, em relação à curvatura externa, refletindo um padrão anormal de forças de cisalhamento. Estes resultados poderão contribuir para esclarecer mecanismos associados à doença aórtica. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)