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Impacto do Branqueamento de Corais no Crescimento dos Recifes no Brasil: Antes e Depois da Intensificação das Anomalias Térmicas

Processo: 25/07384-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Miguel Mies
Beneficiário:Bianca Espindula Jahn
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/09180-3 - O histórico global de impactos das mudanças climáticas em recifes de corais: o papel de refúgios e atributos oceanográficos e funcionais, AP.JP
Assunto(s):Estresse térmico   Mudança climática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esclerocronologia | estresse térmico | Mudanças Climáticas | Refúgio Climático | Recifes de corais e mudanças climáticas

Resumo

A principal consequência do aquecimento global para os recifes é o branqueamento dos corais, frequentemente levando à mortalidade em larga escala. Embora o fenômeno do branqueamento seja bem documentado globalmente, o estresse térmico e o branqueamento experimentados pelos recifes únicos do Atlântico Sul permanecem, em grande parte, pouco estudados. Portanto, este trabalho tem como objetivo avaliar a taxa de crescimento dessas espécies ao longo de diferentes latitudes e comparar o crescimento antes e após 2010, ano marcado pela intensificação das anomalias térmicas. Para isso, serão coletados núcleos de diferentes espécies de corais em diferentes latitudes da costa brasileira para realizar esclerocronologia, visto que os corais escleractíneos constroem seus esqueletos em padrões de pares de bandas anuais de alta e baixa densidade, os quais são utilizados para rastrear a variabilidade no crescimento dos corais ao longo do tempo e para construir modelos de idade para reconstruções paleoclimáticas. Sendo assim, espera-se determinar a taxa de crescimento básica para várias espécies de corais, com a expectativa de que ela seja mais lenta nas latitudes mais altas. Também espera-se uma diminuição na taxa de crescimento a partir de 2010, associada ao estresse fisiológico causado pelo aumento das temperaturas. Esses resultados têm potencial relevância para o aprimoramento dos esforços de conservação e manejo dessas espécies na costa brasileira, além de oferecerem novos insights sobre o refúgio climático brasileiro.

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