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Degradação em um contexto de mudanças climáticas: o papel da recuperação, ecologia trófica e interações simbióticas na resiliência dos recifes de coral

Processo: 24/21739-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Miguel Mies
Beneficiário:Beatriz Martins Corazza
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Endemismo   Mutualismo   Destruição de habitat
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Conservação marinha | Dinâmica recifal | endemismo | heterotrofia | mutualismo | perda de habitat | Ecologia de Recifes de Coral

Resumo

Os recifes de coral desempenham um papel essencial no suporte à biodiversidade marinha e na promoção do bem-estar humano, mas enfrentam ameaças crescentes, como o estresse térmico causado pelo aumento das temperaturas globais e ondas de calor. Esses fatores frequentemente levam a eventos de branqueamento e a uma perda significativa da cobertura de coral. Esse declínio pode impactar severamente a biodiversidade associada e potencialmente agravar o estado de conservação das espécies recifais. Além disso, condições de estresse podem comprometer processos críticos de recuperação, como recrutamento e crescimento de colônias. No entanto, certas características ecológicas, como a capacidade heterotrófica e as interações com outros organismos, podem contribuir para aumentar a resiliência dos corais. Diante disso, este projeto tem como objetivo abordar quatro principais lacunas de conhecimento: (i) avaliar a deterioração do estado de conservação das espécies recifais ao longo do tempo, utilizando dados da Lista Vermelha da IUCN; (ii) examinar o potencial aumento do tempo de recuperação da cobertura de coral por meio de uma revisão abrangente da literatura; (iii) investigar as preferências alimentares heterotróficas da espécie endêmica Mussismilia hispida por meio de exposição experimental a diferentes itens alimentares; e (iv) elucidar a natureza da interação entre Emblemariopsis signifer e M. hispida - in situ, analisando as preferências de substrato dos peixes, e ex situ, determinando se M. hispida se alimenta das fezes desses peixes. Espera-se que este estudo documente a degradação progressiva dos ambientes recifais ao longo do tempo, destacando o papel das funções tróficas e das interações ecológicas no aumento da resiliência dos recifes frente a estressores climáticos cada vez mais intensos, frequentes e prolongados. Ademais, os resultados visam informar políticas públicas voltadas para a conservação de recifes e fornecer informações de base sobre espécies endêmicas do Brasil.

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