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Impacto e risco de exposição à saúde humana de microplásticos e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos presentes em sal marinho do Brasil

Processo: 24/16955-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2026
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:André Henrique Rosa
Beneficiário:Juliana Araujo Ávila
Instituição Sede: Instituto de Ciência e Tecnologia. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Sorocaba. Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Alimentação   Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos   Microplásticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Alimentação | Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos | microplástico | risco de exposição | sal marinho | Saúde Pública | Ecotoxicologia de alimentos

Resumo

Os microplásticos (MP) são partículas plásticas menores de 5 mm de diâmetro e são especialmente preocupantes devido à sua longa persistência ambiental, alta relação superfície/volume, sua capacidade de entrar nas células e de induzir efeitos adversos à saúde. Além do risco físico das partículas, os MP também oferecem risco químico, pois podem conter vários aditivos em sua constituição e/ou carrear diferentes contaminantes, como por exemplo, derivados de petróleo/hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HPAs). A presença ubíqua de MP no mundo se estende também aos produtos de consumo humano, como o sal comum (cloreto de sódio, NaCl). Visto que países subdesenvolvidos como o Brasil tem passado por uma transição nutricional, a qual se refere às mudanças do estilo alimentar regional e fresco para dietas ocidentais, com prevalência de alimentos ricos em sódio e pouco saudáveis, o consumo excessivo de sal pode se tornar uma agravante rota de exposição à ingestão de MP e possíveis HPAs adsorvidos. Desta forma, o presente projeto propõe investigar a presença de MP e HPAs em amostras de sal marinho produzidas e comercializadas no país, verificando se há diferença na presença de MP e HPAs em função da granulometria (sal grosso, sal moído e sal refinado) e locais de extração. Além disso, investigar o risco de exposição por ingestão diária de MP e de HPAs em função de cenários de baixo, médio e alto consumo de sal diariamente. Compreender a ligação entre a transição nutricional e exposição à contaminantes é crucial para garantir segurança alimentar e saúde à população brasileira, além de fornecer informações que possam auxiliar na regulamentação da indústria alimentícia, estabelecendo, quem sabe, limites para o teor de MP em alimentos processados, e rotulagem clara sobre esses conteúdos.

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