Busca avançada
Ano de início
Entree

Compreensão da perpetuação de vieses raciais históricos em algoritmos de mídias sociais junto às mudanças nas diretrizes das plataformas digitais

Processo: 25/06320-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação - Jornalismo e Editoração
Pesquisador responsável:Angela Maria Grossi
Beneficiário:Kauã Bernardo Coelho
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Liberdade de expressão   Plataformas digitais   Jornalismo digital
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Liberdade de Expressão | Moderação de Conteúdo | plataformas digitais | Racismo-algorítmico | vieses raciais e algorítmicos | Jornalismo Digital

Resumo

O racismo algorítmico refere-se à reprodução de preconceitos raciais em sistemas automatizados de decisão, sejam eles algoritmos de recomendação, reconhecimento facial ou moderação de conteúdo. Esses preconceitos frequentemente emergem da interação entre bases de dados enviesadas e o desenvolvimento de algoritmos que não contemplam as complexidades das identidades raciais e culturais. Por sua vez, o colonialismo digital denuncia a concentração de poder e recursos tecnológicos nas mãos de empresas do Vale do Silício, como Meta e X (antigo Twitter), que projetam modelos de negócios e normas culturais que se impõem globalmente, muitas vezes em detrimento da diversidade local e da soberania digital de outras regiões do mundo. A pesquisa tem como tema central o impacto das mudanças nas políticas de moderação de conteúdo dessas plataformas, com ênfase na flexibilização da moderação sob o argumento de "liberdade de expressão", como justificado pelos CEOs Mark Zuckerberg e Elon Musk. O trumpismo, enquanto fenômeno político, se configura como um macro significado no contexto das big techs, influenciando e explicitando as brechas legais e ideológicas utilizadas para permitir e até fomentar discursos de ódio, especialmente racistas, nas redes sociais. Tem por objetivos compreender como a ascensão do trumpismo e as mudanças na postura de gigantes tecnológicos permitem a perpetuação de formas de opressão algorítmica e a proliferação de discursos de ódio, em uma sociedade digital marcada por um equilíbrio instável entre liberdade e responsabilidade. A metodologia será exploratória, de viés qualitativo, por meio de revisão bibliográfica e documental e estudo caso das plataformas Meta e X, para verificar as políticas de uso e a presença de vieses que podem configurar em racismo algorítmico. Com essa pesquisa pretende-se suscitar ampliar a discussão sobre os vieses raciais e o papel das plataformas digitais na moderação de conteúdos. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)