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Avaliação do Potencial Antiamiloide da Parawixina 10: Uma Acilpoliamina Isolada da Peçonha da Aranha Parawixia bistriata no Contexto da Doença de Alzheimer

Processo: 24/23138-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Zoologia Aplicada
Pesquisador responsável:Wagner Ferreira dos Santos
Beneficiário:Beatriz Perez Piccolo
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Parawixia bistriata   Venenos de origem animal   Toxicologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Acilpoliamina | Antiamiloide | Doença de Alzheimer | Parawixia bistriata | Parawixina 10 | Peçonha | Toxinologia

Resumo

As peçonhas de aranhas representam um arsenal bioquímico rico em moléculas bioativas, reflexo de milhares de anos de evolução. Em especial, compostos de baixa massa molecular, como as acilpoliaminas são importantes. A aranha Parawixia bistriata apresenta uma ecologia comportamental peculiar ao viver em sociedade durante a fase reprodutiva. Resultados anteriores de nosso laboratório mostram que diversas frações isoladas da peçonha possuem atividade anticonvulsivante e neuroprotetora. Em projetos anteriores (FAPESP nº 14/21419-2, nº 2022/07638-0 e 2023/11938-1) evidenciamos atividades antimicrobianas e, em especial, antiamiloides, tanto da peçonha bruta, quanto de diversas frações, em ensaios in vitro com aSA53T e AB, proteínas envolvidas nas doenças de Parkinson e Alzheimer (DA), respectivamente. Agora destacamos a Parawixina10 (Pwx10), que é anticonvulsivante, além de ser neuroprotetora em modelos de excitotoxicidade por L-glutamato (L-Glu), aumentando a atividade de transportadores deste neurotransmissor, EAAT1 e EAAT2. Portanto, como a literatura aponta evidências de que a cascata patogênica da DA envolve excitoxicidade mediada pelo L- Glu, além da perda da função de EAAT2, nosso objetivo é verificar o potencial da Pwx10 como um tratamento anti-DA. A Pwx10 será isolada, por LC-MS/MS, e realizaremos ensaios de agregação in vitro com tioflavina como sonda, para monômeros de A¿, ensaios de viabilidade celular, além de utilizarmos o modelo de camundongos triplo-transgênicos para Doença de Alzheimer (3xTg-AD), submetidos a um circuito comportamental de Labirinto em Cruz Elevado e Teste de Reconhecimento de Objeto. Além disso, avaliaremos a atividade neuroprotetora da Pwx10 por imunohistoquímica e imunofluorescência, além da dosagem de oligômeros de A¿ por ELISA. Nosso estudo é inovador e pioneiro na busca de compostos neuroativos derivados de peçonhas de aranhas para doenças neurodegenerativas e, sobretudo, mostra a necessidade de olharmos para a nossa biodiversidade, antes que a ação antrópica nos tire estas fontes tão ricas de compostos naturais para Biologia Translacional.

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