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Modulação do splicing alternativo em linhagens de câncer de mama utilizando oligonucleotídeos de RNA.

Processo: 24/21235-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Patricia Pereira Coltri
Beneficiário:Hilan Ribeiro de Morais Lopes
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias mamárias   MicroRNAs   Processamento de RNA   Processamento alternativo   Biologia celular e molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Câncer de mama | hnRNPs | MicroRNAs | Oligonucleotídeos de RNA | processamento de RNA | Splicing alternativo | Biologia Celular e Molecular

Resumo

O câncer de mama é um problema de saúde mundial crescente, principalmente entre as mulheres. Por isso, nos últimos anos a busca por vias de regulação e terapia direcionadas a este câncer tem aumentado. Frequentemente são observadas alterações na transcrição e processamento de RNAs mensageiros e de microRNAs (miRNAs) nesse tipo de tumor. Nesse sentido, um processo muito importante é o splicing, responsável por reunir regiões denominadas éxons e remover os íntrons, formando os mRNAs maduros. O processamento da molécula de mRNA deve ser finamente regulado para que as funções celulares sejam desempenhadas corretamente, pois a partir de um gene várias isoformas de RNA podem ser formadas via splicing alternativo. O splicing é executado por um grande complexo de proteínas e RNAs denominado spliceossomo, capaz de reconhecer sequências específicas nos íntrons e nas fronteiras entre éxons e íntrons. Algumas proteínas ligadoras de RNA também participam da reação de splicing e são importantes para o direcionamento em determinados éxons e íntrons, entre elas estão as hnRNPs A1, K, A2B1 e o fator de splicing SRSF6. Esses fatores são capazes de interagir com o pré-mRNA que será processado e modular o mRNA maduro que será produzido. Análises preliminares in sílico revelaram que os genes BCL-X, CD44 e PKM podem sofrer alterações no seu padrão de splicing em células de câncer de mama a partir de variações na expressão das proteínas hnRNP A1, K e A2B1. Em algumas condições, o padrão de splicing desses genes pode gerar isoformas de RNA que atuam favorecendo um fenótipo tumoral, inibindo a morte celular, facilitando a transição epitélio-mesênquima ou favorecendo o metabolismo energético tumoral, por exemplo. Além disso, diversos miRNAs são codificados a partir de regiões intrônicas e é possível que o splicing interfira em sua biogênese e maturação. A expressão alterada dos miRNAs miR-128, miR-502, miR-181, miR-214 e miR-199b também pode interferir positiva ou negativamente na progressão do câncer de mama. Nesse contexto, a hipótese deste projeto é que o controle da atividade das proteínas hnRNP A1, K, A2B1 e SRSF6 possa modular o splicing alternativo de genes importantes para o desenvolvimento de câncer de mama, interferindo no fenótipo tumoral. Para isso, serão utilizados oligonucleotídeos de RNA capazes que se ligar a hnRNPs A1, K, A2B1 e SRSF6 e será analisado o splicing alternativo global das células, especialmente o dos genes BCL-X, CD44 e PKM, além da biogênese dos miRNAs miR-128, miR-502, miR-181, miR-214, miR-199b. E, por fim pretende-se analisar como essas alterações influenciam no fenótipo tumoral e se essa poderia ser uma abordagem terapêutica importante para o câncer de mama.

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