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Desenvolvimento de sistema adenoviral de alta capacidade expressando genes com atividade antitumoral

Processo: 25/10094-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Jovens Pesquisadores
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
Pesquisador responsável:Rodrigo Esaki Tamura
Beneficiário:Rodrigo Esaki Tamura
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/15619-2 - Desenvolvimento de sistema adenoviral de alta capacidade expressando genes com atividade antitumoral, AP.JP
Assunto(s):Adenovirus   Neoplasias   Terapia genética   Vetores virais   Virologia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adenovirus | câncer | terapia genica | vetores virais | Virologia molecular

Resumo

A terapia gênica através de vetores virais possui grande potencial, já sendo usado em protocolos clínicos em humanos. Os vetores adenovirais de terceira geração (alta capacidade, gutless, ou helper-dependentes-HD) são mais seguros que os vetores de primeira geração e possuem alta capacidade de inserção genica, porém a principal limitação para a sua aplicação em larga escala diz respeito à obtenção de partículas virais livres da contaminação pelo vírus helper. Os adenovírus de sorotipos filogeneticamente próximos possuem capacidade de empacotamento cruzado, porém vírus mais filogeneticamente distantes não. Assim desenvolveremos um sistema adenoviral de alta capacidade, em que o vetor gutless e o vetor helper, sejam filogeneticamente distantes e, portanto, o vetor helper seja incapaz de ser empacotado e presente como contaminante na preparação do Ad-HD. Eliminar a contaminação pelo vírus helper tem um grande potencial para aumentar o emprego dos vetores Adenovirais de alta capacidade. Pretendemos empregar vetores adenovirais como veículos para a transferência de genes com atividade antitumoral. Serão empregadas estratégias de expressão de gene suicida aliada a gene imunomudulatório com expressão condicional e de produção de toxinas bacterianas. Os genes da timidina quinase do vírus da Herpes Simplex (HSVtk) e Interleucina-12 (IL-12) são muito bem descritos, sendo um ótimo modelo para iniciar estes estudos, pretendemos clonar os genes HSVtk e IL-12 otimizado em vetor adenoviral com promotor responsivo a calcitonina e avaliar a sua atividade sobre células de carcinoma medular de tireóide. Outro gene que será avaliado é o gene Azurin, que possui atividade seletiva somente sobre células tumorais. Dessa forma iremos avaliar estes vetores quanto à capacidade de induzir morte das células tumorais in vitro e in vivo. Atualmente estamos investigando uma larga biblioteca bacteriana quanto à capacidade de produzir produtos capazes de inibir a viabilidade de células de câncer de próstata, havendo assim a perspectiva de identificação de novos genes bacterianos com atividade antitumoral. (AU)

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