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A Criação da Província do Paraná: formação territorial e ideologias geográficas (1811 - 1930).

Processo: 25/11891-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Manoel Fernandes de Sousa Neto
Beneficiário:Luiz Carlos Kozarenko Parreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):História   Paraná   Território
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Geografia | História | Paraná | território | Formação Territorial

Resumo

No que tange a suas fronteiras internas, o mapa do Brasil passou por diversas transformações ao longo do tempo, sob a lógica expansionista capitalista que constrói e amplia suas fronteiras para a acumulação de capital. Portanto, a formação territorial é produto de disputa econômica e política. Com o Paraná não foi diferente. Em 1853, o Paraná deixa de ser comarca da província de São Paulo. O movimento pela emancipação do Paraná se deu com objetivo da classe senhorial regional de ter autonomia sobre o território e consolidar poder político. Este interesse divergia das vontades da classe senhorial paulista, que pretendia manter o território. Estes fatos apresentam peças que corroboram para o entendimento da formação territorial do Paraná, dado que sua formulação e consolidação se deu através de ideologias geográficas e da construção da identidade paranaense empreendida pelo movimento paranista. Esses postulados servem de máscara social para o real interesse da classe senhorial paranaense, expandir geograficamente seu capital. Originando assim, um movimento pela sua consolidação territorial, instrumentalizando discursos de classe dominante como se fossem coletivos. O presente trabalho busca então, se debruçar sobre a formação territorial paranaense enquanto forma de expansão geográfica do capital e por quais meios consolidou sua territorialidade e identidade. Valendo-se de uma visão dialética da geografia, onde o desenvolvimento histórico é visto como forma de compreensão da espacialização do território. (AU)

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