Potenciais impactos da mudança climática em enclaves florestais do nordeste do brasil e sky islands do sudoeste dos estados unidos: cenários, desafios e estratégias de conservação da biodiversidade

• Processo: 25/13936-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Pesquisa
• Data de Início da vigência: 26 de dezembro de 2025
• Data de Término da vigência: 25 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia
• Pesquisador responsável: Arnóbio de Mendonça Barreto Cavalcante
• Beneficiário: Arnóbio de Mendonça Barreto Cavalcante
• Pesquisador Anfitrião: Fabio Suzart de Albuquerque
• Instituição Sede: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Brasil). São José dos Campos , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Arizona State University, Mesa Campus, Estados Unidos
• Assunto(s): Conservação Biogeografia Modelagem Mudança climática
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Área de exceção | Conservação | Distribuição de espécies | Modelagem | mudança climática | SemiÁrido | Ecologia da Mudança Climática

Resumo

Pesquisas indicam que as atividades humanas, principalmente por meio da emissão de gases de efeito estufa, têm provocado o aumento da temperatura da superfície terrestre, alterado padrões climáticos e impactado a biodiversidade, resultando na perda local de centenas de espécies. O consenso científico reforça que a biodiversidade é vulnerável ao aquecimento global e à mudança climática, e que seus efeitos adversos continuarão. Isso evidencia a urgência de medidas de conservação, sobretudo para espécies vegetais nativas essenciais à subsistência humana, à cadeia alimentar e presentes em áreas sensíveis do planeta, como nas terras secas. Brasil e Estados Unidos abrigam áreas áridas e semiáridas ocupadas por milhões de pessoas e que possuem áreas de exceção extraordinárias, conhecidas por enclaves florestais (Brasil) e sky islands (EUA). Essas áreas de exceção "ilhas celestes" são refúgios biológicos valiosos, caracterizadas por alta biodiversidade, presença de espécies endêmicas e táxons isolados, mas que estão sob crescente ameaça devido à mudança climática. Um artigo de revisão recente sobre o tema sugere que a próxima fase da pesquisa deve adotar uma abordagem comparativa e preditiva para o estudo dessas áreas em diferentes regiões do mundo. Nesse contexto, a pesquisa proposta para desenvolvimento na Arizona State University (EUA) tem como objetivo geral analisar e comparar os riscos climáticos de médio e longo prazo sobre a dinâmica dos habitats adequados de plantas nativas úteis em ilhas celestes do nordeste do Brasil e sudoeste dos Estados Unidos. Essa pesquisa inédita busca aprofundar o conhecimento científico sobre cenários futuros, vulnerabilidades e estratégias de conservação, através da produção de modelos de distribuição de espécies baseados em projeções climáticas. (AU)