Repercussões corticais da axotomia proximal de motoneurônios espinais: foco na resposta glial

• Processo: 25/16144-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
• Pesquisador responsável: Luciana Politti Cartarozzi
• Beneficiário: Marcelo Carvalho Mariano Junior
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/06609-6 - Sinalização glutamatérgica após trauma raquimedular: papel das células da glia na resposta inflamatória e excitotoxicidade, AP.GR
• Assunto(s): Astrócitos Córtex motor Neurobiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: astrócitos | córtex motor | esmagamento de raiz ventral | microglias | Neurobiologia

Resumo

Axotomias proximais, como o esmagamento de raízes ventrais (Ventral Root Crush - VRC), levam à degeneração de até 50% dos motoneurônios afetados nas primeiras semanas após o trauma, resultando em déficits funcionais significativos. Além da morte neuronal, há intensa gliose reativa, caracterizada por alterações morfofuncionais das células gliais ao redor dos motoneurônios lesionados. Embora as alterações espinais decorrentes da VRC estejam caracterizadas, os efeitos dessa lesão no córtex motor primário (M1) permanecem pouco explorados. Evidências recentes apontam que lesões periféricas podem repercutir em M1, promovendo redução transitória da densidade sináptica e aumento da reatividade microglial, sugerindo uma via de comunicação funcional. Nesse contexto, o presente projeto tem como objetivo caracterizar a resposta glial na área motora primária ao longo do tempo após a VRC, por meio da análise da expressão dos marcadores GFAP (para astrócitos) e Iba-1 (para microglias), nos períodos de 1, 3, 5, 7, 14 e 28 dias após a lesão. (AU)