Lipoproteínas artificiais associadas a nanopartículas magnéticas visando à terapia de câncer e ao diagnóstico de doenças cardiovasculares

• Processo: 25/08988-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
• Área de conhecimento: Interdisciplinar
• Pesquisador responsável: Antonio Martins Figueiredo Neto
• Beneficiário: Thiago Fiuza Lima da Silva
• Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/10843-7 - Síntese e caracterização de nanopartículas multifuncionais à base de lipídios, com potencial aplicação biomédica em Câncer e Aterosclerose: uma abordagem multidisciplinar, AP.TEM
• Assunto(s): Aterosclerose Neoplasias Lipoproteínas Nanopartículas magnéticas Fluidos complexos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: aterosclerose | câncer | lipoproteínas | Multifuncional | nanopartículas magnéticas | Fluidos Complexos

Resumo

As lipoproteínas são geralmente avaliadas no contexto das causas de doenças cardiovasculares, como a aterosclerose. No entanto, lipoproteínas artificiais podem ser projetadas para atingir especificamente células cancerígenas ou tecidos afetados pelo desenvolvimento de doenças cardiovasculares, proporcionando assim uma abordagem altamente direcionada e eficaz. Por exemplo, lipoproteínas modificadas podem ser carregadas com agentes terapêuticos, como fármacos anticancerígenos, e direcionadas aos locais afetados, minimizando os efeitos colaterais e melhorando a eficácia do tratamento. Além disso, essas lipoproteínas podem ser utilizadas como biomarcadores para o diagnóstico precoce e monitoramento de doenças cardiovasculares, oferecendo informações valiosas sobre a progressão da doença e a resposta ao tratamento. O desenvolvimento contínuo de tecnologias para manipulação de lipoproteínas artificiais, aliado a uma compreensão mais profunda dos mecanismos subjacentes das doenças, tem o potencial de aprimorar significativamente o diagnóstico e o tratamento dessas condições graves. Nanopartículas magnéticas podem aumentar a eficiência terapêutica, seja por meio do aumento controlado da toxicidade celular, seja por elevação localizada da temperatura causada por magneto-hipertermia. Portanto, a funcionalização de partículas biológicas artificiais associada à incorporação de nanopartículas magnéticas pode produzir um nanocompósito multifuncional biocompatível a ser empregado em terapias e diagnósticos combinados. (AU)