Processamento de tecidos linfoides humanos para obter culturas primárias e detectar coronavírus e vírus Influenza.

• Processo: 25/16126-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia
• Pesquisador responsável: Eurico de Arruda Neto
• Beneficiário: Júlio César Rodrigues de Freitas
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 19/26119-0 - Vírus emergentes e reemergentes: biologia, patogênese e prospecção, AP.TEM
• Assunto(s): Tecido linfoide Vírus sinciciais respiratórios Virologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: persistência de vírus | Tecidos Linfoides | vírus respiratórios | Virologia

Resumo

Os vírus emergentes e reemergentes continuam a exercer forte impacto em saúde pública mundialmente, inclusive causando graves epidemias e pandemias, como a atual pandemia de SARS-CoV-2. O Brasil é um país de dimensões continentais, com larga variedade de biomas e enorme biodiversidade, o que propicia amplas condições para emergência de vírus zoonóticos. O presente projeto visa à prospecção e diagnóstico de vírus emergentes e reemergentes, bem como a decifrar como eles subvertem fatores celulares e alteram a fisiologia de células tecidos, e seus mecanismos patogênicos, transitando entre pesquisa básica e translacional. O projeto versa sobre vírus respiratórios pandêmicos (SARS-CoV-2 e influenza A - IAV) e arbovírus e robovírus brasileiros, com destaque para os seguintes aspectos inovadores: prospecção não enviesada e estudos de eco-epidemiologia de virus em fauna silvestre; estudo detalhado de vírus emergentes respiratórios SARS-CoV-2 e IAV e de sua persistência em células únicas (single-cell) humanas e de modelos animais; screening de antivirais; desenvolvimento pré-clínico de vacinas para MAYV e OROV; diagnóstico virológico de amplo espectro por arrays de DNA e peptídeos; estudo da lesão celular e respostas inflamatórias em artrite viral por MAYV; mecanismos de cruzamento por vírus da barreira placentária e de sua excreção em leite materno; estudar a relação vírus-célula de vírus emergentes brasileiros, incluindo entrada, montagem, e saída de OROV, ZIKV e SARS-CoV-2, e suas repercussões na proteostase de neurônios. Os desafios científicos desses estudos têm potencial para gerar descobertas importantes e até fundamentais, que podem expandir a fronteira do conhecimento e trazer avanços substanciais no conhecimento sobre vírus emergentes, inclusive com potencial para desenvolvimento de produtos. (AU)