Caracterização de adesivos contendo canestat e avaliação de sua eficácia na proteção de interfaces dentinárias contra a erosão

• Processo: 24/18482-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2026
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
• Pesquisador responsável: Marília Afonso Rabelo Buzalaf
• Beneficiário: Vinícius Taioqui Pelá
• Supervisor: Marcella Esteves Oliveira
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University Hospital Tübingen, Alemanha
• Vinculado à bolsa: 22/13268-0 - Avaliação do potencial protetor da CaneCPI-5, Stn15pSpS ou Hb, isolados ou combinados contra desafios erosivos in vivo: comparação entre soluções de bochecho e filmes orodispersíveis, BP.PD
• Assunto(s): Dentina Erosão Interface Bioquímica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adhesive | Dentin | Erosion | Hybrid Protein | Interface | resin | Bioquímica

Resumo

O uso de componentes orgânicos tem ganhado destaque significativo na prevenção da erosão dental. Recentemente, uma nova proteína híbrida (CaneStat) foi produzida de forma recombinante pelo nosso grupo de pesquisa, combinando uma proteína derivada da cana-de-açúcar com um peptídeo da estaterina. No entanto, não existem estudos que investiguem o efeito protetor dessa proteína na interface entre restaurações dentárias e a dentina contra desafios erosivos. Assim, o objetivo deste estudo será avaliar a eficácia de adesivos contendo CaneStat na proteção contra erosão na interface entre dentina e resina. A proteína CaneStat será produzida utilizando técnicas recombinantes (E. coli). Este estudo será conduzido em duas partes, utilizando sistemas de adesivos dentinários autocondicionantes (SAD) à base de Metacriloxildecil diidrogênio fosfato, conforme segue: 1) SAD sem proteína (controle negativo); 2) Clearfil SE Bond (controle positivo comercial); 3) SAD com 0,01 mg/mL de CaneStat; 4) SAD com 0,1 mg/mL de CaneStat; 5) SAD com 1 mg/mL de CaneStat. PARTE 1 (No Brasil): Para caracterizar os SADs acima, serão realizadas as análises de molhabilidade da superfície (n=10/grupo) e grau de conversão (n=3/grupo). O teste de resistência de união por microcisalhamento (µSBS) será utilizado para avaliar a força de adesão em amostras de dentina íntegra e erodida (n=12/grupo). PARTE 2 (BEPE - Suíça): O seguinte protocolo será desenvolvido na interface dentinária, testando os grupos descritos acima: Seis ciclos de pH por dia serão conduzidos por cinco dias consecutivos, envolvendo a imersão das amostras em ácido cítrico (0,05 M, pH 2,3) por 5 min, 10 mL, 170 rpm. Para simular o processo de remineralização, as amostras serão armazenadas em saliva artificial entre os ciclos por 60 min, 170 rpm, a 22 °C. As amostras serão enxaguadas com água destilada entre os ciclos por 5 s. As variáveis de resposta para avaliar a proteção contra erosão na interface entre dentina e resina incluirão (n=20/grupo): Reflectometria de Mesa, Perfilometria Óptica Sem Contato 3D e Microscopia Eletrônica de Varredura. Os dados serão analisados utilizando testes estatísticos apropriados após avaliações de normalidade e homogeneidade (p<0,05). (AU)