Modelando as diferenças do desenvolvimento sexual (DDS) utilizando células gonadais derivadas de iPSCs humanas: otimizando os protocolos de diferenciação e investigando o papel do DHX37 na patogênese da doença

• Processo: 25/17285-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 12 de janeiro de 2026
• Data de Término da vigência: 11 de janeiro de 2027
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
• Pesquisador responsável: Berenice Bilharinho de Mendonça
• Beneficiário: Juliana Moreira Silva
• Supervisor: Faranak Fattahi
• Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of California, San Francisco (UCSF), Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 24/23694-2 - DIFERENCIAÇÃO DE CÉLULAS GONADAIS A PARTIR DE iPSCs PARA ESTUDO DE DIFERENÇAS DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL, BP.PD
• Assunto(s): Endocrinologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Células Tronco Pluripotente Induzidas | Diferenças do desenvolvimento sexual | Endocrinologia

Resumo

As Diferenças no Desenvolvimento Sexual (DSD) representam um espectro de condições genéticas que envolvem alterações no desenvolvimento gonadal, frequentemente sem etiologia molecular definida. Este projeto tem como objetivo caracterizar o papel do gene DHX37 na diferenciação gonadal utilizando células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) e modelos isogênicos. Durante o estágio de pesquisa no exterior, será implementado um protocolo robusto para cultivo celular e diferenciação de iPSCs em células testiculares, sob a supervisão da Prof.ª Faranak Fattahi (UCSF), especialista em destino e diferenciação celular. Será gerado um knock-out de DHX37 mediado por CRISPR-Cas9, possibilitando estudos funcionais diretos. Este estágio se justifica pela indisponibilidade temporária das instalações de cultivo no HCFMUSP e pela expertise específica necessária. Os resultados ampliarão a compreensão dos mecanismos moleculares das DSDs e apoiarão o desenvolvimento posterior do projeto no Brasil, utilizando novos modelos funcionais. (AU)