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AVALIAÇÃO TEMPORAL DO REMODELAMENTO E PROCESSO INFLAMATÓRIO SINOVIAL NA ARTRITE INDUZIDA POR mBSA/CFA

Processo: 24/23736-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Walcy Paganelli Rosolia Teodoro
Beneficiário:Sarah Romaniw Raymundo
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Artrite experimental   Inflamação   Reumatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:artrite experimental | Caracterização Temporal | Inflamação | Remodelamento sinovial | sinovia | Reumatologia

Resumo

A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune crônica, que afeta cerca de 0,5% a 1% da população mundial, sendo mais prevalente em mulheres, com fatores genéticos e ambientais envolvidos em sua patogenia. A sinóvia, que reveste as articulações sinoviais, é o tecido mais acometido, apresenta hiperplasia, infiltração celular e destruição tecidual. A membrana sinovial é composta por sinoviócitos dos tipos A e B, que favorecem a formação do pannus, que degrada cartilagem e osso adjacentes. Este processo induz alterações na matriz extracelular (MEC) sinovial, composta principalmente por colágeno dos tipos I, III e V, fibronectina e proteoglicanos. O desequilíbrio no metabolismo do colágeno favorece a invasão do pannus e a progressão da fibrose, resultando em deformidades e incapacidade funcional. Entre as alterações do colágeno durante o remodelamento sinovial, se destaca o aumento do colágeno do tipo V (ColV). O ColV é atualmente considerado um antígeno sequestrado, e sua importância na autoimunidade foi demonstrada em diversos processos patológicos. Por outro lado, a indução de tolerância oral ou nasal com ColV tem se mostrado eficaz na inibição desses processos em modelos pré-clínicos. Recentemente, demonstramos que após 30 dias da indução da artrite por albumina metilada, há formação de pannus, caracterizada principalmente pelo aumento de linfócitos e macrófagos, imersos em uma grande quantidade de ColV, além de intenso remodelamento sinovial e presença de anticorpos anticolágeno V no soro. Esses dados indicam que o remodelamento sinovial, decorrente da artrite induzida nos animais, pode interferir na constituição e distribuição da matriz extracelular (MEC), expondo epítopos antigênicos do colágeno V, o que estimularia uma resposta celular e humoral, contribuindo para a inflamação na artrite. No momento, ainda não está completamente esclarecido a expressão aumentada deste tipo de colágeno entre as células inflamatórias e qual é a sua relação com o remodelamento sinovial na artrite. Além disso, não se sabe se o aumento da quantidade de ColV poderia interferir na fibrilogênese do Col I e III ou na função de proteoglicanas envolvidas na síntese de colágeno, como a decorina. Compreender esses processos é essencial para o desenvolvimento de novas terapias que possam proteger os componentes das articulações, auxiliando na qualidade de vida de pacientes com artrite. (AU)

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