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Impactos antrópicos sobre teias alimentares microbianas de lagos amazônicos

Processo: 25/20918-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Gustavo Quevedo Romero
Beneficiário:Elvis Chen
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/08474-8 - Ecossistemas aquáticos continentais sob mudanças climáticas: impactos em múltiplos níveis de organização, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Biodiversidade   Lagos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biodiversidade | Fluxo de energia | Impactos antrópicos | lagos | Multitrofico | teia alimentar | Fluxos de energia

Resumo

O conhecimento sobre "quem come quem" nas comunidades microbianas é limitado, especialmente naquelas aquáticas. Isso se deve à escassez de informações alimentares específicas, como dados sobre o conteúdo estomacal dos microrganismos. Além disso, sabe-se pouco sobre a ecologia trófica de fitoplâncton, ciliados, rotíferos e microcrustáceos. Como resultado, estabelecer relações alimentares diretas entre essas comunidades aquáticas é uma tarefa desafiadora. Uma forma de contornar esse problema é estabelecer relações alimentares com base em traços funcionais dos microrganismos. Por exemplo, utilizando o tamanho corporal de presas e predadores, assumindo que predadores consomem apenas presas dentro de faixas específicas de tamanho. Outra abordagem é considerar o tipo de alimentação dos predadores, como no caso de predadores filtradores, que tendem a consumir presas menores e diferentes daquelas consumidas por predadores raptoriais. Nesse projeto de iniciação científica, utilizaremos dados de comunidades microbianas (fitoplâncton, ciliados, rotiferos e microcrustáceos), amostrados em 31 lagos na planície de inundação do Amazonas. Nosso objetivo é estabelecer interações alimentares entre espécies de fitoplâncton, ciliados, rotiferos e microcrustáceos. Para isso serão conduzidas pesquisas bibliográficas detalhadas para identificar a topologia das teias alimentares microbianas (ou seja, definir quem come quem na comunidade). Para tal, reuniremos informações ecológicas (e.g., tipo de alimentação) e morfológicas (e.g., tamanho corporal) dos organismos. Com essas informações construiremos planílhas de relação consumidor-recurso. Através dessas planílhas serão estimadas métricas de teias alimentares, incluindo: número de nós (S), número de ligações (L), densidade de ligações (L/S, onde S é o número de nós) e conectância (C). Por fim, será estimado a cobertura de uso do solo por atividades humanas sobre cada lago, que incluirá coberturas agrícolas, pastagens e cidades. Será testada a predição de que a intensificação das atividades humanas sobre os lagos (ou seja, maior cobertura agrícola e de pastagem) estará relacionada a uma redução no número de nós, no número de ligações tróficas, na densidade de ligações e na conectância das teias alimentares microbianas. Espera-se que lagos menos degradados (com menor atividade humana) suportem teias alimentares microbianas mais complexas, com maior número de ligações tróficas entre espécies de fitoplâncton, ciliados, rotíferos e microcrustáceos.

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