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Microplásticos como fator desencadeador de estresse oxidativo celular: Estudo in vitro em fibroblastos primários

Processo: 25/16312-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Mabelle de Freitas Monteiro
Beneficiário:Lorena Pagotto Spinace
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Citocinas   Doenças periodontais   Estresse oxidativo   Microplásticos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:citocinas | Doenças Periodontais | Estresse oxidativo | Fibroblastos gengivais | Microplásticos | Periodontia

Resumo

A presença crescente de micro e nanoplásticos (MNPs) no ambiente e sua interação com tecidos biológicos têm despertado preocupações quanto ao seu impacto na saúde humana. Estudos demonstram que os MNPs podem atravessar barreiras celulares, induzindo estresse oxidativo, disfunção mitocondrial e ativação de respostas inflamatórias em diversos órgãos. No entanto, pouco se sabe sobre seus efeitos nos tecidos da cavidade oral, particularmente sobre os fibroblastos gengivais, células essenciais na manutenção da homeostase periodontal. A exposição contínua a materiais odontológicos, como resinas compostas e próteses acrílicas, pode representar uma fonte relevante de liberação de partículas plásticas na boca, tornando esse ambiente especialmente vulnerável. Dados preliminares obtidos por microscopia eletrônica de transmissão (MET) por este grupo de pesquisa demonstraram a internalização de MNPs em fibroblastos gengivais, com alterações morfológicas sugestivas de estresse celular e inflamação. Neste contexto, este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da exposição a MNPs sobre a expressão dos genes SOD1 (relacionado ao controle do estresse oxidativo) e PTEN (envolvido na via de sinalização PI3K/AKT) em fibroblastos gengivais humanos primários de três populações celulares distintas. Adicionalmente, será investigada a possível influência dessas alterações sobre a expressão das citocinas pró-inflamatórias IL-1¿ e TNF-¿, responsáveis por iniciar a resposta inflamatória tecidual e associadas à patogênese da periodontite. Para isso, fibroblastos primários obtidos de indivíduos periodontalmente saudáveis serão cultivados e expostos a diferentes concentrações de MNPs de poliestireno, sendo realizada análise de viabilidade celular, extração de RNA e avaliação da expressão gênica por rt-PCR. Os dados obtidos permitirão compreender se os MNPs atuam como moduladores da resposta inflamatória gengival, contribuindo para o desequilíbrio redox e para a desregulação de vias críticas envolvidas na manutenção da homeostase periodontal. Este estudo busca fornecer novas evidências sobre os riscos da exposição ambiental e iatrogênica a MNPs na saúde bucal, além de identificar potenciais mecanismos moleculares envolvidos na sua ação patogênica.

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