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Taxonomia, sistemática e filogenia de monopistocotilos (Platyhelminthes: Monopisthocotyla) parasitos de peixes provenientes do Rio Pindaíba, Mato Grosso

Processo: 25/07772-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 29 de fevereiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Reinaldo José da Silva
Beneficiário:Melissa Miyuki Osaki Pereira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Região neotropical   Helmintologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:COI mtDNA | Dactylogyridae | Diplectanidae | LSU rDNA | Região Neotropical | SSU rDNA | Helmintologia

Resumo

A região Neotropical é reconhecida por sua rica diversidade de peixes de água doce, que abrigam uma variedade significativa de parasitos, desempenhando um papel fundamental na regulação das populações de hospedeiros e na estruturação das comunidades aquáticas. Entre esses parasitos, destacam-se os monopistocotilos, helmintos ectoparasitas do filo Platyhelminthes, que apresentam uma diversidade notável e uma alta frequência de ocorrência nos peixes da região. A pesquisa sobre esses parasitas no Brasil está em crescimento, com mais de 80 gêneros propostos, indicando um grande potencial para a descrição de novas espécies. O presente estudo busca investigar a taxonomia, sistemática e filogenia dos monopistocotilos associados a peixes coletados no Rio Pindaíba, Mato Grosso, utilizando métodos morfológicos e moleculares, com marcadores ribossomais (SSU rDNA e LSU rDNA) e mitocondriais (COI). As coletas serão realizadas em locais estratégicos no Rio Pindaíba, um importante afluente do Rio das Mortes, que integra a bacia hidrográfica da região. O estudo foi iniciado em 2024, com a coleta de peixes da região em agosto de 2024 e março de 2025, totalizando 152 exemplares pertencentes a 46 espécies. A análise preliminar dos sítios de infecção em 14 desses espécimes (superfície, narina e brânquias) revelou a presença de parasitas de duas famílias principais: Diplectanidae e uma maior diversidade da família Dactylogyridae. Os gêneros identificados incluem Ameloblastella, Cosmetocleithrum, Demidospermus, Euryhaliotrema, Mymarothecioides, Pavaneliella, Rhinoxenus, Vancleaveus e Whittingtonocotyle, evidenciando a diversidade inicial da fauna parasitária na localidade. Esses resultados ressaltam não apenas a relevância sanitária dos monopistocotilos, dada a alta ocorrência em peixes nativos, mas também a necessidade de expandir os dados existentes para permitir inferências mais precisas sobre esses indivíduos. A combinação de ferramentas morfológicas e moleculares é essencial para a definição precisa de espécies e gêneros, além de auxiliar na compreensão da monofilia dos grupos e na identificação de novas espécies. Assim, novos dados serão adquiridos conforme o progresso das análises, aumentando a compreensão sobre a diversidade de parasitos dos peixes do Rio Pindaíba e, consequentemente, da região Neotropical, além de contribuir para o avanço do conhecimento da biodiversidade parasitária no Brasil e a estrutura das comunidades parasitárias. (AU)

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