Diversidade Espectral Reflete a Diversidade Taxonômica de Plantas em Campos do Cerrado?

• Processo: 25/16158-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Rafael Silva Oliveira
• Beneficiário: Thales Paulilo Scarpato
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 23/03337-8 - Experimento de biodiversidade-funcionamento de ecossistemas para restaurar o estrato herbáceo do Cerrado, AP.R
• Assunto(s): Biodiversidade Cerrado Sensoriamento remoto Ecologia funcional
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Biodiversidade | Campos Tropicais Nativos | cerrado | Diversidade Espectral | diversidade taxonômica | Sensoriamento Remoto | Ecologia Funcional

Resumo

A perda de biodiversidade causada pela degradação dos habitats naturais tem afetado significativamente o bioma Cerrado. O Cerrado possui diversas fitofisionomias; entre elas, as formações campestres são fundamentais na provisão de vários serviços ecossistêmicos, sendo a manutenção da diversidade de espécies crucial para a estabilidade desses ecossistemas. Porém, há importantes lacunas de conhecimento sobre padrões de biodiversidade em formações abertas do Cerrado, devido à alta complexidade florística (alta diversidade beta) e à dificuldade de amostragem em campo. Assim, tecnologias de sensoriamento remoto podem ser extremamente úteis para o monitoramento de biodiversidade, se mostrando como ferramenta complementar à coleta de dados no campo. Estudos em formações campestres temperadas já mostraram que é possível estimar a diversidade taxonômica a partir da diversidade espectral obtida por sensoriamento remoto. Contudo, poucos trabalhos exploram a correlação entre a diversidade espectral e a taxonômica em formações abertas tropicais, especialmente no Cerrado. Dessa forma, este trabalho busca entender se é possível, a partir da diversidade espectral captada, estimar a diversidade taxonômica presente nos campos naturais do Cerrado. Para isso, utilizaremos um experimento controlado, montado in situ no Cerrado, visando o desenvolvimento de um modelo de aprendizado de máquina que seja capaz de estimar a riqueza de espécies a partir da diversidade espectral nas formações campestres do Cerrado. (AU)