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Racismo Ambiental e Vulnerabilidade Socioambiental no Rochdale (Osasco/SP): Uma Análise dos Impactos das Chuvas e da (In)Visibilidade Política.

Processo: 25/12619-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geografia Física
Pesquisador responsável:Nádia Gilma Beserra de Lima
Beneficiário:Karina Santos Goes
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Precipitação   Segregação   Climatologia geográfica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Inundações Urbanas | Justiça Climática | precipitação | segregação | Climatologia Geográfica

Resumo

Este projeto de iniciação científica, investiga como grupos étnico-raciais do bairro Rochdale, em Osasco (SP), enfrentam distribuições desiguais dos impactos climáticos, com ênfase nos alagamentos e nas inundações recorrentes durante eventos de precipitação máxima. Ancorado no conceito de racismo ambiental, o estudo pressupõe que populações periféricas, majoritariamente negras, de baixa renda e historicamente marginalizadas, são afetadas de forma desproporcional por desastres socioambientais, em razão da negligência do poder público e sua consequente segregação socioespacial. A metodologia combina análise quantitativa e espacial, utilizando dados do Censo (IBGE) com variáveis como cor/raça, renda e exposição a riscos climáticos. Por meio de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), sobrepõem-se indicadores socioeconômicos e dados climáticos, permitindo mapear a correlação entre vulnerabilidade social e impactos ambientais. Com isso, os resultados esperados desta pesquisa têm o potencial de demonstrar, a cada caso identificado, a presença do racismo em sua configuração, reforçando sua existência material e contribuindo para uma conscientização crítica que rompa com a inércia social e institucional. Assim, o estudo busca não apenas evidenciar assimetrias territoriais, mas também analisar os mecanismos políticos que perpetuam a invisibilização dessas comunidades nas políticas públicas de adaptação climática. (AU)

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