Métodos alternativos de orientação de higiene bucal na expansão rápida da maxila: um estudo clínico randomizado

• Processo: 25/22273-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Odontologia - Ortodontia
• Pesquisador responsável: Silvia Amélia Scudeler Vedovello
• Beneficiário: Juliana Almeida Marques
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Educação em saúde bucal Técnica de expansão palatina
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Educação em Saúde Bucal | ortodontia | Técnica de expansão palatina | Ortodontia

Resumo

A expansão rápida da maxila (ERM) é um procedimento ortodôntico utilizado para correção de atresia maxilar em crianças na dentadura mista. Apesar de sua eficácia clínica, o uso do aparelho Hyrax pode aumentar a retenção de biofilme nas bandas metálicas, favorecendo inflamação gengival e acúmulo de placa bacteriana. Estratégias educativas digitais, como vídeos e mensagens eletrônicas, têm se mostrado eficazes na melhoria da higiene bucal durante tratamentos ortodônticos corretivos; entretanto, sua aplicação durante a ERM ainda não foi investigada. Este estudo clínico randomizado tem como objetivo avaliar a influência de diferentes métodos eletrônicos de orientação de higiene bucal sobre os parâmetros clínicos periodontais (índice de placa bacteriana e índice de sangramento gengival) em crianças submetidas à ERM com o aparelho Hyrax. Serão incluídos 45 participantes de 6 a 11 anos, distribuídos em três grupos: Grupo 1 - orientação por vídeos eletrônicos; Grupo 2 - mensagens de texto via WhatsApp; e Grupo 3 - controle sem intervenção adicional. As avaliações ocorrerão nos tempos T0 (pré-instalação), T1 (15 dias), T2 (3 meses) e T3 (9 meses), com análise estatística baseada em modelos lineares mistos para medidas repetidas (nível de significância de 5%). Espera-se que os métodos eletrônicos promovam melhor controle de placa e redução da inflamação gengival, contribuindo para protocolos clínicos mais efetivos e para o fortalecimento das ações de educação em saúde bucal em ortodontia interceptativa. (AU)