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Proteômica e funcionalidade da HDL na sepse humana

Processo: 25/12647-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Francisco Garcia Soriano
Beneficiário:Monique de Fatima Mello Santana
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Choque séptico   Colesterol   HDL-Colesterol   Inflamação   Sepse
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:choque séptico | colesterol | Hdl | Inflamação | sepse | Emergências Clínicas

Resumo

A fisiopatologia da sepse é complexa e cursa com alterações imunológicas, hemodinâmicas e metabólicas que favorecem a falência de múltiplos órgãos e elevada morbimortalidade. As lipoproteínas de densidade alta (HDL) exercem ações antioxidantes, anti-inflamatórias, vasodilatadoras, controlam a homeostase glicêmica e removem o excesso de colesterol periférica, provendo este esterol às adrenais para síntese de glicocorticoides. A queda da concentração de colesterol na HDL (HDLc) e de seu principal componente proteico - apoA-1 - é apontada como preditiva ao pior desfecho clínico na sepse a curto e em longo prazo. No entanto, a funcionalidade da partícula de HDL, não inequivocamente inferida pela determinação de HDLc e apoA-1, pode ser melhor indicadora da associação entre HDL e sepse e, juntamente com a análise de seu proteoma, servir de base para o desenvolvimento de terapias para a sepse. Na presente investigação, propõe-se analisar o proteoma e a funcionalidade da HDL no curso da sepse humana em comparação à isolada de indivíduos saudáveis. Indivíduos em sepse ou choque séptico (n=30), de ambos os sexos, entre 18 a 60 anos de idade, serão recrutados junto ao Serviço de Emergências Clínicas da FMUSP e Hospital Universitário da USP, com coletas de sangue nos dias 1, 2, 3, 7 e 14. O grupo controle será constituído por indivíduos saudáveis (n=30; grupo controle), com uma única coleta de sangue. A HDL será isolada por ultracentrifugação em gradiente descontínuo de densidade e incubada com macrófagos para análise de sua capacidade de remover colesterol, inibir inflamação e com células endoteliais da veia umbilical humana, para avaliar a produção de óxido nítrico (atividade vasodilatadora). O proteoma será analisado por espectrometria de massas e aquisição independente de dados. Os achados contribuirão para melhor entendimento do papel da HDL na fisiopatologia da sepse em curto e longo prazo e sua associação com desfechos clínicos e evolução a óbito. (AU)

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