A secreção de gp43 do Paracoccidioides brasiliensis e determinada por clones produtores ou não dessa glicoproteína?

• Processo: 00/06653-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2000
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2001
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunoquímica
• Pesquisador responsável: Zoilo Pires de Camargo
• Beneficiário: Rodrigo Berzaghi
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Paracoccidioidomicose Paracoccidioides brasiliensis Glicoproteínas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cultura Clonal | Exoantigenos | Gp43 | Paracoccidioides Brasiliensis | Paracoccidioidomicose

Resumo

O P. brasiliensis é o agente etiológico da paracoccidioidoomicose (PCM), micose sistêmica mais importante da América Latina. De todo arsenal antigênico do fungo, a glicoproteína de massa molecular 43.000 daltons (gp43) é a mais importante, por ser imunodominante e a molécula usada para diagnóstico, através de várias técnicas, se liga à laminina e parece ter papel no processo de patogênese. A gp43 é secretada em sobrenadante de culturas; entretanto, verificamos que algumas vezes os sobrenadantes não apresentam gp43. Esse fato tem nos levado a pensar que a cepa que utilizamos para a produção de exoantígenos seja na realidade policlonal desde seu isolamento inicial, e que em determinadas circunstâncias, um clone expressa gp43 e outro não. Para tentar esclarecer essa possibilidade, pretendemos produzir cepas a partir de clones e, então, verificar se há diferenças na expressão e secreção dessa glicoproteína. Se encontrarmos clones que sejam gp43 negativos, pretendemos verificar se há informação em seu RNA para síntese dessa glicoproteína. (AU)