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Análise conjunta de traços de fissão em epídoto e apatita na caracterização geotermocronológica de uma região: aplicação na região de Brejuí - RN, Brasil

Processo: 05/01684-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2006
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2007
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Julio Cesar Hadler Neto
Beneficiário:Eduardo Augusto Campos Curvo
Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Mineralogia   Apatitas   Traços de fissão   Geologia   Termocronologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Apatita | Epidoto | Tracos De Fissao | Traços de Fissão

Resumo

Em geral minerais possuem algumas partes por milhão de urânio, como impureza. O isótopo de massa atômica 238 do urânio pode decair por fissão espontânea, o que gera uma zona desarranjada - o traço latente - dentro da estrutura do mineral, devido à energia (carga e massa) dos fragmentos da fissão. A ação da temperatura pode permitir a reconstrução da rede cristalina do mineral nas imediações desta zona desarranjada, processo que é denominado “annealing" dos traços de fissão. Após a realização de um ataque químico conveniente os traços tem seu tamanho aumentado, o que permite observá-los ao microscópio óptico. Estudando o comprimento destes traços de fissão e a quantidade presente no mineral, pode-se inferir a idade na qual os traços começaram a ser gravados. Isso remete à formação do mineral, ou a algum evento térmico que apagou total ou parcialmente os traços pré-existentes. O epídoto é um mineral que possui cerca de 200 microgramas de urânio por grama do mineral (Wagner et al., 1992) e uma temperatura de fechamento de traços superior a 250ºC. Essas características, juntamente com o fato da “epidotização" ocorrer em falhas geológicas, tornam seu estudo muito atraente. Na década de 70 a comunidade científica tentou utilizá-lo para a realização de datações, contudo resultados discrepantes desencorajaram sua utilização (Naeser et al., 1970 e Saini et al., 1978). Contudo, as potencialidades encerradas neste mineral, como sua temperatura de fechamento superior à da apatita (o termocronômetro atualmente mais utilizado), justificam a continuação de trabalhos relacionados ao mesmo, visando sua utilização dentro do Método dos Traços de Fissão (MTF), bem como a aplicação dessa metodologia na investigação de eventos geotérmicos. No presente projeto pretende-se estudar a utilização conjunta de traços de fissão em epídoto e apatita na caracterização termocronológica de regiões geológicas. A região escolhida para este estudo foi a de Brejuí - RN, pois essa apresentou resultados promissores em estudos preliminares onde utilizou-se apenas o epídoto. (AU)

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Publicações científicas
(Referências obtidas automaticamente do Web of Science e do SciELO, por meio da informação sobre o financiamento pela FAPESP e o número do processo correspondente, incluída na publicação pelos autores)
CURVO, E. A. C.; JONCKHEERE, R.; GUEDES, S.; IUNES, P. J.; TELLO, C. A.; HADLER, J. C.; UNTERRICKER, S.; RATSCHBACHER, L.. A comparison between neutron-fluence measurements using metal-activation monitors and standard glasses calibrated via thin uranium-fission monitors and via eta q method. Radiation Measurements, v. 53-54, p. 38-44, . (05/01684-4)