Convivendo com a hemofilia: o ponto de vista das mães de crianças hemofílicas

• Processo: 01/00778-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: Manoel Antônio dos Santos
• Beneficiário: Nara Helena Lopes Pereira da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Hemofilia Estresse psicológico Relações familiares
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ansiedade | Estresse | Hemofilia | Mae | Psicologia | Relacoes Familiares

Resumo

O objetivo deste estudo é analisar a qualidade da relação mãe-filho na hemofilia e as repercussões psicológicas da doença para a mãe. Considerada uma doença crônica, a hemofilia é definida como uma deficiência genético-hereditária de coagulação do sangue, que resulta em constantes hemorragias desencadeadas após traumatismos ou de maneira espontânea. No quadro da doença crônica, este projeto irá focalizar o sistema criado pela interação da doença com a família, considerada o núcleo responsável por manter equilíbrio e proporcionar o desenvolvimento individual. Neste sentido, pretende-se observar a relação da criança hemofílica com a mãe, já que é ela quem estabelece a primeira relação didática com o bebê e desempenha o papel de provedora de cuidados ao longo do processo de desenvolvimento. Participarão deste estudo mães de crianças hemofílicas entre 8 e 11 anos. Para a análise será utilizado um roteiro, de entrevista semi-estruturada, sistematizada a partir da realização prévia de um estudo-piloto, o Inventário de Sintomas de Stress (ISS); o Inventário de Ansiedade-Estado (IDATE), o Desenho da Família (DF), o Inventário de Estratégias de COPING e a Escala Multidisciplinar de LOCUS de Controle de Levenson, que serão aplicados conforme os procedimentos sugeridos. Os resultados poderão contribuir com novas formas de tratamento que melhorem a convivência familiar, visando amenizar as adversidades da enfermidade. (AU)