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Papel da chaperona HSP90 do dimorfismo do fungo patogênico Paracoccidioides brasiliensis

Processo: 09/52752-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2010
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Claudia Barbosa Ladeira de Campos
Beneficiário:Tatiana Guimarães de Freitas Matos
Instituição Sede: Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento (IP&D). Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). São José dos Campos , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Calcineurina | Dimorfismo | Hsp 90 | Paracoccidioides Brasiliensis | Virulencia | 17-Beta-Estradiol

Resumo

A paracoccidioidomicose, uma das mais prevalentes micoses sistêmicas da América Latina, é causada pelo agente Paracocciodioides brasiliensis, um fungo dimórfico. Acredita-se que o indivíduo seja infectado pela forma filamentosa do fungo, o micélio, que está presente no ambiente. No hospedeiro, o fungo sofre uma transformação, passando para a fôrma de levedura. Essa transição micélio-levedura é fundamental para a patogenicidade deste organismo e pode ser mimetizada in vitro por estimulo térmico. Pouco se conhece, no entanto, a respeito dos mecanismos moleculares que estão envolvidos neste processo. Neste projeto, nos propomos a estudar o papel da chaperona HSP90 na transição micélio-levedura em P. brasiliensis. Uma vez estabelecido o papel de HSP90, exploraremos sua interação com outras proteínas relacionadas com o dimorfismo. Dados deste laboratório mostraram que a atividade da proteína calcineurina é necessária para o processo de transformação dimórfica de P. brasiliensis. Sabemos também que a hormônio feminino 17β-estradiol inibe a transformação micélio-levedura. Por outro lado, é amplamente conhecido que a o receptor de 17β-estradiol assim como a calcineurina são alvos de HSP90. Concluindo, esse projeto se propõe a estudar ò papel de HSP9G na transição micélio-levedura e sua, possível interação com a calcineurina e o receptor de 17β-estradiol em P. brasiliensis. Assim, esperamos contribuir para o esclarecimento dos mecanismos moleculares envolvidos na transição micélio-levedura em P. brasiliensis e na conseqüente aquisição de fatores de virulência pelo fungo, bem como fornecer novas ferramentas contra a paracoccidioidomicose. (AU)

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