Atividade antipiretica do paracetamol.

• Processo: 03/13140-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2006
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Geral
• Pesquisador responsável: Glória Emília Petto de Souza
• Beneficiário: Bruno Landucci Pinto Batista
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Paracetamol Citocinas Febre Prostaglandinas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ciclooxigenases | Citocinas | Crf | Febre | Paracetamol | Prostaglandinas

Resumo

O controle farmacológico da resposta febril é feito utilizando drogas antipiréticas inibidoras das ciclooxigenases, (COX-1 e COX-2) bloqueando a síntese de prostaglandinas no hipotálamo interrompendo a cadeia metabólica que leva a essa resposta (VANE, 1971, Nature New Biol., 231; 232-5). O paracetamol ou acetaminofeno é o derivado acetilado do ácido p-aminofenol. Exibe baixa atividade sobre a COX-1 a qual é refletida em sua ineficiente atividade antiinflamatória. É um potente, inibidor da ciclooxigenase do Sistema Nervoso Central onde supõe-se que seja convertido em metabólitos ativos e exerceria sua atividade antipirética por bloquear uma suposta terceira isoforma de ciclooxigenase, a COX-3 (VANE, 1994; Nature, 367, 251-6) e que tenha uma ação antipirética mais rápida, intensa e precoce quando comparado a aspirina (STEELE et al., 1991. Pediatrics. 119, p.526-30. O objetivo deste estudo é investigar quais, mecanismos adicionais à inibição da síntese de prostaglandinas estão envolvidos no efeito antipirético do paracetamol, correlacionando sua atividade antipirética com a indometacina um bloqueador não seletivo das COXs. (AU)