Avaliacao da excrecao urinaria de proteinas em individuos com exposicao ambiental a metais pesados.

• Processo: 00/06369-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2001
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Célia Regina Garlipp
• Beneficiário: Anita de Nardo Panzan
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Metais pesados Poluição ambiental Microalbuminuria
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Contaminacao Ambiental | Metais Pesados | Microalbuminuria

Resumo

A região do Vale do Ribeira tem sido motivo de preocupação em função dos índices-de contaminação por metais pesados de seu ambiente, decorrentes da exploração de mineradoras locais no passado. Sabe-se que a contaminação humana por baixos níveis de metais como chumbo, arsênio, cádmio e mercúrio, não causa o quadro agudo da intoxicação, porém, em casos de exposição crônica, pode ocorrer dano renal com, especialmente, acometimento tubulointersticial progressivo. Quando os sintomas clínicos de -insuficiência renal aparecem, o dano renal já é irreversível. A pesquisa de marcadores protéicos da lesão renal é então, vital para o diagnóstico precoce da lesão renal. A alfa-1 microglobulina parece ser o primeiro marcador a ser alterado em pacientes com lesões tubulares iniciais. A pesquisa da microalbuminúria permite a avaliação da lesão glomerular precoce. O presente estudo visa contribuir para o diagnóstico precoce de doença renal em indivíduos de duas regiões distintas do Vale do Ribeira, supostamente expostos a contaminação ambiental por metais pesados em diferentes graus: um grupo da população ribeirinha (com maior risco ambiental aos contaminantes) e outro de moradores de áreas distantes dos rios. A pesquisa visa dosar em amostras de urina a proteína total e os marcadores alfa-1, microglobulina (tubular) e microalbumina (glomerular) corrigidos pela creatinina urinária e correlacionar esses achados com as dosagens urinárias de metais pesados. (AU)