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Clonagem e expressao de dois genes, nitrilase e indol-3-acetoaldeido desidrogenase, provavelmente envolvidos na sintese de auxina por m. perniciosa.

Processo: 08/53349-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Gonçalo Amarante Guimarães Pereira
Beneficiário:Marcos Henrique de Moraes
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Vassoura-de-bruxa   Auxinas   Fitopatógenos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Auxina | Fitopatogeno | Monilophtora Perniciosa | Vassoura-De-Bruxa

Resumo

A doença vassoura-de-bruxa em Theobroma cacao é causada pelo fungo basidiomiceto Moniliophthora perniciosa que atualmente constitui um dos maiores problemas fitopatológicos no Brasil. O fungo tem um ciclo de vida hemibiotrófico, com uma primeira fase que se instala no espaço apoplástico de tecidos meristemáticos, causando hipertrofia das áreas infectadas, seguido por uma segunda fase de necrose, em que gera cogumelos e fecha o ciclo com a esporutação. A grande complexidade da doença vassoura-de-bruxa sugere que a interação planta-patógeno envolve uma série de moléculas chave para que o fungo possa estabelecer seu ciclo de vida com sucesso no hospedeiro. Muitos sintomas apresentados no desenvolvimento dá doença vassoura-de-bruxa se assemelham aos causados por um desbalanço nos níveis de auxina: Foi constatado que o micélio de M. perniciosa pode produzir auxina, colocando-a como um possível agente de patogenicidade para o fungo. No genoma do M. perniciosa, foram encontrados vários genes que podem atuar na via de biossíntese de auxina. Dois desses genes apresentaram alto grau de similaridade com enzimas que são específicas para essa via e participam do último passo da síntese, um é uma provável nitrilase, a MpNIT1 e o outro é uma provável indol-3-acetoaldeído desidrogenase, a MplAD1. Conhecer a via que o fungo M. perniciosa utiliza para a produção de auxina é de vital importância para entender as estratégias que ele usa para desencadear a infecção. Estes dados poderiam sugerir, eventualmente, possíveis ferramentas para o controle da doença. Dentro desse contexto, o presente projeto propõe clonar e expressar em bactérias os genes putativos para nitrilase e indol-3-acetoaldeído desidrogenase, provavelmente envolvidos na síntese de auxinas por M. perniciosa e verificar a sua atividade biológica (produção de auxina) mediante testes enzimáticos. Os resultados do presente projeto poderiam contribuir no conhecimento sobre a ação do fungo M. perniciosa e da interação planta-patógeno em geral. (AU)

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