Identificacao de receptores muscarinicos funcionais em musculo esqueletico desnervado, atraves de ensaios de ligacao e de auto-radiografia do [35s]gtp-gama-s.

• Processo: 04/08037-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Rosely Oliveira Godinho
• Beneficiário: Ana Luiza Andrade de Paula Lopes
• Instituição Sede: Instituto Nacional de Farmacologia (INFAR). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Sistema musculoesquelético Músculo esquelético Proteínas de ligação ao GTP Receptores muscarínicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Musculo Esqueletico | Proteina G | Receptores Muscarinicos | Transmissao Neuromuscular

Resumo

A junção neuromuscular de mamíferos é uma sinapse colinérgica nicotínica cuja função básica é a contração muscular. Estudos recentes do nosso grupo demonstraram, através de ensaios de saturação com o antagonista 3H-QNB, a expressão de receptores colinoceptivos muscarínicos (mAChR) em cultura primária de músculo esquelético, cuja estimulação é capaz de ativar a fosfolipase C beta e aumentar a formação do diacilglicerol (DAG), ativador endógeno da PKC. Apesar da ausência de mAChRs no músculo esquelético inervado, a desnervação promove o aparecimento de sítios de alta afinidade para o 3H-QNB, no músculo diafragma de rato adulto. Considerando a alta afinidade do neurotransmisso ACh aos mAChRs e o envolvimento da PKC em diferentes processos fisiológicos do músculo esquelético, o reaparecimento dos mAChRs na fibra adulta desnervada pode contribuir com a sinalização da ACh durante a reinervação muscular. Sabendo que os mAChR pertencem à família dos receptores acoplados à proteína G, este trabalho tem como objetivo a caracterização funcional destes receptores em fibra muscular esquelética desnervada, utilizando ensaios de ligação e de auto-radiografia com GTP-gama-S. A padronização destas técnicas permitirá a análise da distribuição de outros receptores acoplados a proteína G, no músculo como em outros tecidos. (AU)