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Análise comparativa da taxa metabólica de repouso em anuros de mata atlântica e de cerrado

Processo: 09/11151-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2009
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2010
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Fernando Ribeiro Gomes
Beneficiário:Jully Mitie Santos Iguchi
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/54699-1 - Fragmentação das florestas, distribuição geográfica e evolução fisiológica em anuros neotropicais, AP.JP
Assunto(s):Anura   Taxa metabólica   Cerrado   Mata Atlântica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anuros | cerrado | Comparativa | Mata Atlântica | Repouso | Taxa metabólica | Anuros

Resumo

A Mata Atlântica e o Cerrado estão entre os 25 hotspots do mundo, ou seja, áreas que concentram uma elevada quantidade de espécies endêmicas e que devem ser conservadas prioritariamente. Estes dois biomas diferem bastante quanto ao regime hídrico, sendo que o Cerrado apresenta precipitação média anual entre 1.200 a 1.800mm e um período seco de cinco a seis meses, enquanto a Floresta Atlântica Ombrófila apresenta precipitação anual entre 2.000 e 4.000 mm, sem uma estação seca definida. Estudos comparativos realizados em diversos grupos de vertebrados e invertebrados tem demonstrado a existência de um padrão de evolução metabólica associado ao regime hídrico e a produção primária de diferentes ambientes, em que espécies provenientes de ambientes mais xéricos apresentam um menor custo energético de manutenção quando comparadas a espécies filogeneticamente próximas, que habitam ambientes mésicos. Surpreendentemente, a existência deste padrão não tem sido investigada em anfíbios. Adicionalmente, tem se observado que ambientes florestados que sofrem ação antrópica apresentam uma radical alteração da comunidade de anfíbios, perdendo muitas espécies exclusivamente encontradas em ambientes preservados, enquanto poucas espécies características de áreas abertas invadem secundariamente o local. Dentre as diversas possíveis razões pelas quais estas espécies mais generalistas consigam ocupar facilmente ambientes alterados, um menor custo energético de manutenção facilitaria a manutenção de populações em áreas degradadas.

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