Tempo de retirada de medicacao antiepileptica na infancia - comparacao entre 1 e 6 meses.

• Processo: 02/01509-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2003
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Marilisa Mantovani Guerreiro
• Beneficiário: Jessica Guerra Serra
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Epilepsia Infância
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Epilepsia | Infancia | Retirada De Dae

Resumo

Não existe um consenso na literatura em relação ao método ideal para a suspensão de drogas antiepilépticas (DAE). Esse estudo tem por objetivo verificar se há diferença no tempo de retirada da DAE comparando-se o período de retirada de 1 mês com 6 meses em pacientes sem crises por pelo menos 2 anos. Pretendemos, então, comparar a taxa de recorrência de crises epilépticas entre os 2 grupos. Para tanto, serão incluídos no estudo 60 pacientes com idades entre 3 e 18 anos apresentando epilepsia controlada por pelo menos 2 anos e que foram divididos em dois grupos distintos: no primeiro, a retirada da DAE ocorrerá em 1 mês (as doses serão reduzidas em 25% a cada 10 dias), e no segundo grupo em 6 meses (as doses serão reduzidas em 25% a cada 2 meses). Os critérios de exclusão serão: crise epiléptica única, convulsão febril, crises neonatais e espasmos infantis. Os pacientes serão organizados em pares em que um dos indivíduos pertença ao grupo 1 e o outro ao grupo 2. Esses pares serão estabelecidos de forma que ocorra semelhança em idade e tipo de epilepsia. O tempo de seguimento será contado a partir do início da retirada da DAE. Será utilizado o teste do qui-quadrado (x2) para comparação de proporções entre os 2 grupos. A análise de sobrevida será utilizada para analisar o tempo até a recorrência. (AU)