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Estudo estrutural e da estabilidade da hemoglobina extracelular gigante de glossoscolex paulistus (hbgp).

Processo: 07/58992-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2011
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Biofísica - Biofísica Molecular
Pesquisador responsável:Marcel Tabak
Beneficiário:Patrícia Soares Santiago
Instituição Sede: Instituto de Química de São Carlos (IQSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dissociacao E Desnaturacao | Dls E Saxs | Estabilidade Da Hbgp | Estrutura De Hemoproteina | Hemoglobina Extracelular | Ultracentrifugacao Analitica

Resumo

A hemoglobina extracelular gigante do anelídeo Glossoscolex paulistus (HbGp) pertence à classe de hemoglobinas que constitui o ápice de complexidade em sistemas que carregam oxigênio. Esta hemoglobina apresenta uma extraordinária massa molecular mínima de 3.1 MDa organizada espacialmente em um arranjo oligomérico conhecido como "modelo do bracelete", ou seja, disposta como dois discos hexagonais sobrepostos. A sua estrutura quaternária apresenta 144 cadeias com grupo heme (globinas) e 36 cadeias sem grupo heme (linkers), demonstrando alta cooperatividade, grande estabilidade oligomérica e significativa capacidade de re-associação. Esta hemoglobina dissocia-se em pH alcalino e na presença de surfactantes, originando subunidades menores. A avaliação das constantes cinéticas de dissociação, do tamanho e forma das partículas correspondentes às diferentes formas de oxidação do heme da HbGp, na ausência e na presença de surfactantes, pode fornecer informações relevantes sobre a estrutura oligomérica e estabilidade da proteína. O presente projeto de pós-doutorado propõe o estudo da estabilidade térmica, da dissociação e desnaturação da HbGp em diferentes valores de pH e na presença de surfactantes e uréia. Estes estudos nos permitirão avaliar os mecanismos de dissociação e re-associação, possibilitando aprofundar na compreensão da estequiometria das subunidades do oligômero da proteína, avaliando a estabilidade térmica da proteína nativa, bem como sua estabilidade frente a processos de oxidação do heme e adição de surfactantes. Para alcançar estes objetivos propõe-se o uso de diversas técnicas espectroscópicas, em especial a absorção ótica, emissão de fluorescência, espalhamento de luz e dicroísmo circular, assim como algumas técnicas estruturais, de espalhamento de raios X a baixo ângulo e ultracentrifugação analítica. O uso do conjunto de técnicas proposto deverá contribuir para um salto qualitativo importante no conhecimento e caracterização desta hemoglobina gigante que vem sendo estudada no nosso grupo há vários anos. (AU)

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