Pesquisa de novos corantes vitais para cirurgia vitreoretiniana: Avaliação da citotoxicidade, apoptose e matriz extracelular em cultura de células de epitélio pigmentado retiniano

• Processo: 07/05391-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2011
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Cirurgia
• Pesquisador responsável: Michel Eid Farah
• Beneficiário: Fernando Marcondes Penha
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Toxicidade Corantes vitais Oftalmologia Epitélio pigmentado da retina Cultura de células Apoptose Matriz extracelular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: apoptose | Corantes vitais | cultura de células | Epitélio pigmentado da retina | matriz extracelular | Toxicidade | Oftalmologia

Resumo

Introdução: O uso de corantes no intra-operatório, conhecido como "cromovitrectomia", consiste em um dos mais recentes avanços na cirurgia vitreoretiniana. No entanto, o entusiasmo inicial foi substituído por preocupação após estudos mostrando toxicidade da indocianina verde (ICV), seu primeiro corante. O efeito nocivo da ICV durante a cromovitrectomia motivou a comunidade cientifica a pesquisar corantes vitais menos tóxicos. Objetivo: Avaliar a segurança e possíveis danos à matriz extracelular in-vitro de novos corantes vitais que possam ser utilizados na cirurgia vitreorretiniana. Método: Serão estudados oito corantes: Infrancianina Verde (IfCV), Fast Green (FG), Índigo carmine (IC), Evans blue (EB), Light green (LG), Congo red (CR), Brillant Blue (BB) e Bromophenol blue (BroB), cuja análise comparativa terá por base a Indocianina Verde (ICV), num total de nove corantes. A toxicidade dose-dependente dos corantes vitais será determinada expondo cinco diferentes concentrações de cada um dos corantes às células do epitélio pigmentado de retina (ARPE-19) em cultura em três tempos de exposição (3, 30, 120 minutos). A citotoxicidade será avaliada pelo método do MTT (atividade enzimática mitocondrial). Os mecanismos de citotoxicidade serão determinados por análise da citometria de fluxo utilizando marcador de apoptose anexina V e iodeto de propídio, além da detecção da proteína Bax com western blot e microscopia eletrônica de transmissão para avaliação morfológica do processo de morte celular. Será realizada ainda uma análise da matriz extracelular por imunofluorescência para fibronectina, laminina, colágeno IV e proteoglicanos importantes como perlecam, agrim e decorim nas células ARPE-19.