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Uso de RNA mensageiro da Hsp65 como nova abordagem terapêutica contra a Tuberculose experimental

Processo: 07/08268-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2008
Data de Término da vigência: 31 de março de 2009
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia
Pesquisador responsável:Arlete Aparecida Martins Coelho-Castelo
Beneficiário:Leandro Bueno Magalhães
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Vacinas   Vacina BCG   Tuberculose   RNA mensageiro   Gene hsp65   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bcg | RNA hsp65 | Tuberculose | Vacina | Biotecnologia,

Resumo

Estudos desenvolvidos no Centro de Pesquisa em Tuberculose da FMRP-USP têm demonstrado que a vacinação, por via intramuscular, com DNA plasmideal codificando para hsp65 de M. leprae (DNA-hsp65) é capaz de proteger camundongos, cobaias e bovinos contra subseqüente desafio contra a cepa virulenta de M. tuberculosis. Além disso, foi demonstrado que o DNA-hsp65 apresenta atividade terapêutica em animais previamente infectados com o bacilo da tuberculose. A despeito do sucesso das vacinas de DNA em modelos experimentais, e de até o momento, não terem sido encontrados nenhum efeito colateral significativo para essas vacinas, algumas questões são levantadas em relação à sua segurança. Dentre elas, a possibilidade de integração do DNA plasmideal com o genoma do hospedeiro; a capacidade das moléculas de DNA persistirem por longo tempo no núcleo e a possibilidade de desenvolvimento de anticorpos anti-DNA com indução de doenças autoimunes. Em decorrência dos possíveis riscos associados à vacinação com DNA plasmideal acima expostos, tem se optado por uma alternativa, que utiliza o RNA mensageiro (mRNA) em vez do DNA, e, neste caso, esses riscos seriam irrelevantes. Uma vantagem do mRNA em relação ao DNA, é que este último precisa entrar no núcleo da célula para ser transcrito e depois traduzido em proteína no citosol, enquanto que para o mRNA o processo de tradução seria realizado rapidamente no citosol. Considerando que em países em desenvolvimento, a BCG, única vacina autorizada contra tuberculose, é administrada após o nascimento, o ideal seria desenvolver alternativas para melhorar e/ou prolongar a proteção conferida por essa vacina e também testar a possibilidade de seu uso na terapia. Devido aos possíveis riscos associados à vacinação com DNA plasmideal já explicitados, a utilização de mRNA codificando a proteína hsp65 de M. leprae (mRNA-hsp65) torna-se uma alternativa segura e atraente. A imunização de camundongos com mRNA-hsp65, bem como a vacinação gênica baseada na imunização com células dendríticas transfectadas com mRNA-hsp65 já estão em andamento no laboratório da Prof. Arlete A M Coelho-Castelo, colaboradora do Centro de Pesquisa em Tuberculose. A estratégia ora proposta é inovadora e pode trazer resultados para outros esquemas vacinais em andamento que demandam várias doses para a proteção.

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