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Capitaes de chichen itza: cultura material e humanizaco do espaco arquitetonico na grande nivelacao.

Processo: 07/59490-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2008
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Arqueologia - Teoria e Método em Arqueologia
Pesquisador responsável:Pedro Paulo Abreu Funari
Beneficiário:Alexandre Guida Navarro
Instituição Sede: Núcleo de Estudos Estratégicos (NEE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Guerra   Organização espacial   Cultura material   Maias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura Material | Guerra | Humanizacao Do Espaco | Iconobrafia | Maias | Organizacao Espacial

Resumo

Este projeto de pesquisa centra-se em dois personagens-guerreiros que estão representados exclusivamente na iconografia de alguns edifícios da Grande Nivelação de Chichén Itzá: os Capitães Serpente e Disco Solar. A Grande Nivelação se destaca pela concentração das principais estruturas arquitetônicas monumentais deste sítio arqueológico. Nosso trabalho de doutorado concluiu que estes dois indivíduos são uma referência direta aos dois guerreiros que aparecem no registro etnohistórico da Península do lucatã, respectivamente conhecidos como Kukulcán e Kakupacal. Parece ser que estes personagens governaram a cidade de Chichén Itzá durante algum momento do Clássico Terminal (800-1000 d.C). Nossa hipótese inicial é que a construção da Grande Nivelação está estritamente relacionada com as realizações políticas destes guerreiros-governantes como um espaço de legitimação de poder através da construção de arquitetura monumental. Logo, esta pesquisa busca entender a relação entre estes dois personagens na iconografia e sua relação com a construção da Grande Nivelação. Para realizar esta tarefa utilizaremos a cultura material, evidenciada pelo registro arquitetônico do sítio e associada ao simbolismo da iconografia dos dois Capitães. Para interpretar os dados, partimos do pressuposto de que os espaços arquitetônicos representam uma visão simbólica da composição social dos grupos humanos em relação com sua própria identidade, do meio que o rodeia e seu esforço para humanizá-lo. Ao humanizar os espaços, as diferentes sociedades constroem significados culturais que constituem as condições necessárias que as fazem participar de um mundo em que os atributos espaciais são, em parte, conceituados e expressados em termos comuns desenvolvidos durante o processo de sua socialização. Os Capitães de Chichén Itzá puderam representar esta visão de mundo. (AU)

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