A música como expressão da biopotência nos modos de subjetivação da contemporaneid...
A Poética Musical dos Diapsalmata: Estética, Pathos e Subjetividade em A
Clínica e devir: os processos de subjetivação e a contemporaneidade
Processo: | 09/15710-8 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Brasil - Iniciação Científica |
Data de Início da vigência: | 01 de julho de 2010 |
Data de Término da vigência: | 31 de dezembro de 2010 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia Social |
Pesquisador responsável: | José Sterza Justo |
Beneficiário: | Adriana Aparecida Almeida de Oliveira |
Instituição Sede: | Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil |
Assunto(s): | Tédio Subjetivação Música Contemporaneidade |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | contemporaneidade | música | subjetivação | Tédio | Subjetividade Contemporânea |
Resumo RESUMOA contemporaneidade constitui-se como sendo o tempo atual no qual mudanças importantes e outras ainda em curso estão dando feições ao mundo, diferentes daquelas consagradas pela modernidade, seja pela intensificação e radicalização do processo de modernização ou pela eclosão de novos processos, dentre eles, inclusive, aqueles que foram situados como próprios da pós-modernidade. Esta se caracteriza, segundo Harvey (1998), pela incorporação e aceitação do efêmero e do provisório, tornando mundanas as imagens de aceleração, instabilidade, precariedade, metamorfose, fragmentação, imaterialidade, mixagem e outras que compõem a condição humana na atualidade. Nesse cenário da solidão, da indiferença e do vazio produzido pela velocidade, pelo distanciamento do outro e pela brandura das vinculações e relacionamentos destacam-se duas formas de subjetivação: a depressão e o tédio. A primeira tem forte presença nos dias atuais, porém esta pesquisa destaca o tédio como a subjetivação típica do contemporâneo pela sua íntima ligação com o tempo, especialmente, como expressão de uma tentativa de desaceleração do tempo ou de protesto contra o excesso e um ritmo de vida vertiginoso. O tédio caracteriza-se pelo cansaço de viver, uma despotencialização da vida ou diminuição da sua intensidade. O objetivo principal e central da presente pesquisa é identificar e analisar as expressões do tédio na cultura, tomando como corpus letras de músicas, do repertório da MPB e do Rock Nacional, da década de 80 em diante, que versem sobre o tédio. Considerando-se que as produções artístico-culturais constituem um caminho seguro para se captar as subjetivações emergentes num dado tempo e lugar, visto que elas funcionam como expressão - como manifestação simbólica - da experiência humana ou da realidade vivida. Estas produções culturais serão tratadas mediante uma Análise de Conteúdo, na linha proposta por Bardin (2002), tal análise é bastante apropriada para análise de textos possibilitando um tratamento sistemático dos mesmos que permite apreender sentidos que escapam a uma leitura ingênua ou convencional. | |
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