Caracterizacao da estrutura da copa de especies lenhosas do cerrado com diferentes deciduidades da folhagem.

• Processo: 06/57682-2
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Carlos Henrique Britto de Assis Prado
• Beneficiário: Ana Lúcia Seghessi Albino
• Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cerrado
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cerrado | Conectores-Nos | Deciduidade | Estrutura Da Copa | Relacoes Folhagem-Ramo

Resumo

Espécies com distintas fenologias foliares coexistem no cerrado apresentando diferenças nos padrões de crescimento e desenvolvimento da copa. As espécies que serão estudadas nesse trabalho estão distribuídas em três grupos fenológicos foliares crescendo em uma reserva de cerrado stricto sensu: sempre verdes (Miconia ligustroides, Piptocarpha rotundifolia), semidecíduas (Eriotheca gracilipes, Casearia sylvestris) e decíduas (Diospyros hispida, Kielmeyera variabilis). O objetivo é verificar se espécies do mesmo grupo fenológico foliar apresentam o mesmo padrão de ramificação da parte aérea e o mesmo padrão da relação ramo-folhagem. Para isso será determinado o ângulo dos ramos em relação ao horizonte e o número de conectores (ramos ou ramificações do caule) e nós (pontos de origem dos ramos ou de ramificações do caule) da parte aérea. A relação ramo-folhagem será determinada por meio da área de exposição foliar por ramo, da densidade de folhas por ramo, e da razão das massas secas folhagem/ramo. A relação ramo-folhagem, a posição angular do ramo e a representação da parte aérea por meio da rede formada por conectores e nós poderão revelar não só diferenças da estrutura de transporte de massa de longa distância no corpo da planta, mas também distintos padrões da relação entre o compartimento autotrófico (folhagem) e a porção heterotrófica imediata de sustentação da folhagem (ramos) entre os grupos fenológicos foliares no cerrado. (AU)