Obtenção de "barcoding" para macroalgas vermelhas (Rhodophyta) do estado de São Paulo com ênfase em bangiofitas

• Processo: 08/54457-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2011
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Taxonomia Vegetal
• Pesquisador responsável: Mariana Cabral de Oliveira
• Beneficiário: Daniela Milstein
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 07/51270-7 - Diversidade das microalgas vermelhas (Rhodophyta) do estado de São Paulo baseada em barcoding, morfologia e distribuição geográfica (RHODO-SP), AP.BTA.TEM
• Assunto(s): Rhodophyta Marcador molecular Código de barras de DNA taxonômico Filogenia Algas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Dna Barcoding | Filogenia Molecular | Flora Ficologica | Marcador Molecular | Rhodophyta | Taxonomia

Resumo

As algas vermelhas (filo Rhodophyta) ocorrem em ambiente marinho onde são bastante diversificadas, e também em ambiente de água doce. Essas algas são de difícil identificação devido a sua morfologia simples, sujeita a plasticidade fenotípica, e por apresentarem histórico de vida com alternância de gerações heteromórficas. No entanto, a morfologia simples pode mascarar uma diversidade genética significativa. Os ambientes aquáticos são ecossistemas muito dinâmicos. Mas com o aumento da atividade humana e com as mudanças climáticas, os habitats têm sido modificados mais rapidamente do que em outras condições. A biodiversidade de uma determinada região pode ser investigada com a aplicação de código de barras de DNA ("DNA barcoding"), para auxiliar na identificação de espécies. Esse tipo de análise permite um rápido levantamento de novas coleções previamente não identificadas, e a detecção da biodiversidade não descrita. Neste projeto, será feito um levantamento da biodiversidade de macroalgas vermelhas (Rhodophyta) marinhas e continentais do estado de São Paulo com ênfase nos grupos de bangiófitas, utilizando a técnica de "barcoding", complementada com dados de morfologia e de distribuição geográfica. Esses dados serão integrados aos obtidos no projeto BIOTA (98/04955-3) para o estabelecimento de bancos de dados de seqüências, de amostras preservadas e de DNA. Seqüências de DNA disponíveis em bancos eletrônicos podem servir de base para um amplo espectro de estudos, que incluem levantamentos de biodiversidade, conservação, identificação de espécies crípticas,'detecção de espécies invasoras e/ou ameaçadas de extinção, desenvolvimento de sondas de DNA, estudos taxonômicos e filogenéticos, etc. O "barcoding" tem sido reconhecido como uma ferramenta, que em combinação com a taxonomia clássica e com outros dados moleculares, irá modificar o número de espécies de macroalgas reconhecidas em todo o mundo. (AU)