Fiz graduação em Ciências Biológicas na Universidade Mackenzie (SP), e pós-graduação em botânica na Universidade de São Paulo. Minha linha de pesquisa é filogenia molecular e filogeografia de macroalgas vermelhas, incluindo identificação de espécies por DNA barcoding. Durante o mestrado e doutorado, estudei as espécies de Pyropia (antiga Porphyra) do Brasil. Também durante o doutorado, explorei o universo dos introns do grupo I, e sua utilização como marcador molecular em populações de Pyropia. Como resultado, 4 artigos foram publicados, incluindo uma revisão baseada em dados moleculares da Ordem Bangiales para o Brasil. Recentemente, me interessei em responder questões sobre a distribuição das algas vermelhas na costa do Brasil, e entender o padrão filogeografica de algumas espécies. Em 2015 fui contratada como Professora Adjunta na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Departamento de Ciências do mar no campus baixada Santista, para ministrar os cursos Funcionamento da Vida I e II, e Biologia Molecular. (Fonte: Currículo Lattes)
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Os manguezais são ecossistemas costeiros de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característicos das zonas tropicais e subtropicais e sujeitos ao regime de marés. Apesar de configurarem-se como um dos ecossistemas mais importantes do planeta, estão ameaçados por atividades antrópicas. Os manguezais do litoral do Estado de São Paulo, ocupam uma área de aproximadamente 270 km2,…
Laurencia dendroidea faz parte de um grupo de algas vermelhas de importância econômica, o complexo Laurencia, com ampla distribuição em regiões temperadas e tropicais, e que tem sido objeto de diversas revisões taxonômicas. Atualmente, seis gêneros são reconhecidos no complexo baseado em informações morfológicas e moleculares: Chondrophycus, Laurencia sensu stricto, Laurenciella, Osmundea…
As algas vermelhas (filo Rhodophyta) ocorrem em ambiente marinho onde são bastante diversificadas, e também em ambiente de água doce. Essas algas são de difícil identificação devido a sua morfologia simples, sujeita a plasticidade fenotípica, e por apresentarem histórico de vida com alternância de gerações heteromórficas. No entanto, a morfologia simples pode mascarar uma diversidade gené…
Intron do grupo I são caracterizados por apresentarem uma estrutura secundária conservada e por serem auto processantes. Introns do grupo I podem ser encontrados no gene nuclear que codifica para o RNA ribossômico da subunidade pequena do ribossomo (SSU rDNA) de algumas espécies de Bangia e Porphyra. O intron é distribuído de forma irregular, podendo ocorrer ou não em indivíduos da mesma …
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