Cancer de prostata: importancia da prostatite assintomatica na dosagem serica do psa e psad.

• Processo: 02/02742-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2003
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Lucila Heloisa Simardi Santiago
• Beneficiário: Guilherme Tommasi Kappaz
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Organização Social de Saúde. Fundação do ABC. Santo André , SP, Brasil
• Assunto(s): Neoplasias da próstata Prostatite
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cancer De Prostata | Prostatite | Psa | Psad

Resumo

O PSA sérico é o marcador sorológico mais utilizado na investigação do câncer de próstata. A elevação do PSA sérico é a principal indicação para a realização de biópsias prostáticas. A maioria dos urologistas indica a biópsia sempre que esse valor atinge níveis superiores a 10 ng/ml, ou quando são detectadas alterações na próstata ao toque retal. Porém, estima-se que a biópsia possa falhar na detecção do câncer em até 30% dos pacientes, justificando a necessidade de re-biópsias em pacientes com PSA elevado. Diversos autores já demonstraram que as prostatites sintomáticas são capazes de elevar o PSA, e mais recentemente demonstrou-se que determinados graus de prostatite assintomática também podem elevar o PSA sérico. Porém, ainda não foi estabelecida uma classificação satisfatória das prostatites assintomáticas de modo a justificar o emprego do tratamento clínico em casos selecionados, a fim de reduzir o PSA sérico e evitar re-biópsias desnecessárias, principalmente nos pacientes que apresentam PSA na faixa de transição (entre 4 ng/ml e 10 ng/ml). Os autores deste projeto propõem uma nova classificação das prostatites assintomáticas, na tentativa de corrigir as falhas apresentadas pelas classificações anteriormente descritas. (AU)