Dívida pública no Brasil pós-Real: uma análise dos determinantes do crescimento

• Processo: 01/10980-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas - Economia - Economia Monetária e Fiscal
• Pesquisador responsável: Ricardo de Medeiros Carneiro
• Beneficiário: Francisco Carneiro de Filippo
• Instituição Sede: Instituto de Economia (IE). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 99/02003-8 - Liberalização, estabilidade e crescimento (balanço e perspectivas da experiência brasileira nos anos 90), AP.TEM
• Assunto(s): Economia do Brasil Política econômica Plano Real Dívida pública
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Balanco De Pagamento | Divida Publica | Liberalizacao Financeira | Plano Real | Superavit Primario

Resumo

O crescimento da Dívida Pública Brasileira a partir da introdução do Plano Real foi sempre um dos maiores problemas da política econômica brasileira. Pela teoria ortodoxa, o déficit público primário é a principal fonte de crescimento da dívida seja porque aumenta o estoque desta seja porque gera insegurança no mercado financeiro e aumenta a taxa de juros interna à qual a dívida se financia. No entanto, as evidências empíricas mostram que o Brasil raramente teve déficit primário durante o Plano Real. Antes da desvalorização de 99, a esterilização monetária advinda do superávit na conta de capital (investimento externo direto e de portfólio) foi a principal responsável pela aceleração da Dívida. Após, o superávit primário foi incrementado e, mesmo assim, a Dívida Pública continuou a crescer, devido à constante depreciação cambial e ao cenário externo. Os objetivos do trabalho exposto pelo projeto são: analisar os determinantes do crescimento da Dívida Pública, partindo da hipótese que os determinantes financeiros da dívida (liberalização financeira, taxa e fluxo de juros), ao contrário do déficit primário, são as principais fontes do crescimento insustentável desta e; esboçar uma proposta para mudar a atual dinâmica do endividamento brasileiro. (AU)