Busca avançada
Ano de início
Entree

O espaco geografico e simbolico em "o castelo de minha mae" de marcel pagnol.

Processo: 08/51384-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Sidney Barbosa
Beneficiário:Marina Lourenço Morgado
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura francesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Espaco Geografico E Simbolico | Literatura Francesa | Romance Frances

Resumo

Marcel Pagnol nasceu em 28 de fevereiro de 1895, em Aubagne, e faleceu em Paris no dia 18 de abril de 1974. A produção romanesca de Pagnol se inicia em 1957, ano em que se publicaram os dois primeiros volumes da trilogia Souvenirs d'enfance: La gloire de mon père, Le château de ma mère e Le temps secrets. No romance O castelo de minha mãe, objeto do estudo aqui proposto, o autor retrata um período de sua infância, em que ele, juntamente com sua família, passavam as férias numa casa de campo, chamada Bastide Neuve, próximo de Marseille. O autor faz uma pintura desse lugar, utilizando como espaço geográfico as suas colinas, rios e florestas, onde Marcel e seu amigo Lili viviam toda a liberdade da infância. Esse espaço romanesco e estruturado de forma tradicional, ou seja, ambientalizado de modo direto e com uma breve utilização do espaço psicológico, pois o foco está quase sempre em Marcel, é ele quem "percebe" esse espaço e o descreve. Observa-se que esse espaço psicológico e difere bastante daquele presente nas narrativas do nouveau roman, já que o romance O castelo de minha mãe é estruturado de forma convencional. As categorias da narrativa nesse romance remetem a uma estrutura romanesca típica do século XIX. O tempo nos é apresentado de forma cronológica, não há sinais de conflitos psicológicos e o narrador autodiegético não apresenta inovações. Enfim, não é um romance que serviu aos propósitos do nouveau roman de renovar o gênero romanesco se utilizando de artifícios como o fluxo de consciência, a fragmentação do tempo e outros. Assim, a presente pesquisa objetiva uma apreciação do espaço geográfico e simbólico de O castelo de minha mãe, pois a simbologia inserida nesse espaço mostra que os elementos não são apenas um pano de fundo para ações narrativas, mas um poderoso universo simbólico que condiciona as outras categorias presentes no romance, contribuindo para um estudo mais profundo da produção romanesca de Marcel Pagnol. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)