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Avaliar o papel do mecanismo gaba-benzodiazepínico na antinocicepção induzida pela presença do estímulo de medo em camundongos fêmeas

Processo: 08/00091-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia
Pesquisador responsável:Azair Liane Matos Do Canto de Souza
Beneficiário:Cacilda Peixoto
Instituição Sede: Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Ciclo estral animal   Midazolam   Ansiedade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ansiedade | Antinocicepção induzida pelo medo | Camundongos fêmeas | Ciclo Estral | Midazolam | Neurobiologia da ansiedade e da dor

Resumo

Alguns distúrbios de ansiedade e depressão no homem são acompanhados por relatos de dor intensa sem, contudo apresentarem localização precisa ou lesões aparentes. Por outro lado, existem evidências que enfatizam que situações de medo podem inibir a resposta de dor. Entretanto, apesar de homens e mulheres apresentarem respostas de dor, existe evidências que a mulher é mais sensível e menos tolerante aos estímulos dolorosos. Em roedores a resposta é semelhante. Neste sentido, pesquisas envolvendo dor e ansiedade freqüentemente empregam modelos animais como instrumentos para a seleção de potenciais agentes terapêuticos bem como para investigações acerca da neurobiologia das emoções. Neste sentido, alguns estudos têm demonstrado que a exposição ao odor ou a presença do predador produz antinocicepção que pode ser do tipo opióide e não-opióide. Conforme demonstramos anteriormente, a antinocicepção induzida pelo confinamento no braço aberto do labirinto em cruz elevado é insensível a naloxona, portanto não-opióide. Além disso, é sensível ao midazolam, agonista GABA-benzodiazepínico. Recentemente, também verificamos que camundongos fêmeas apresentam antinocicepção na presença do predador (rato), enquanto nos machos a resposta nociceptiva não foi alterada. Vários sistemas podem influenciar as respostas de dor sexo-dependente incluindo fatores hormonais. Em mulheres, a sensibilidade de dor varia com a fase do ciclo menstrual, assim como em roedores durante o ciclo estral as fêmeas geralmente apresentam limiares baixos e menor tolerância aos estímulos nociceptivos. Assim, novas pesquisas com camundongos fêmeas podem esclarecer se a antinocicepção induzida pelo predador pode ser afetada por variações naturais tais como o ciclo estral e se modulada por mecanismo GABA-benzodiazepínico.

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