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As redes submersas do contemporâneo: o emergir dos lapsos em narradores de Jave

Processo: 08/54114-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Teixeira
Beneficiário:Tony Shigueki Nakatani
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Memória coletiva   Cinema
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinema | Documento Historico | Historia Do Brasil | Memoria

Resumo

Estabelecer, na relação entre história e cinema atualmente, qual a visão histórica que o cinema porta para si, ao privilegiar uma determinada forma de narrativa histórica, ainda que fruto de seus realizadores. Esse é o objetivo a que o presente projeto se propõe, a partir da análise do filme Narradores de Javé (BRA, 2003). Há elementos nesse filme que se tornam singulares para tratarmos da relação entre o cinema e a história, entendendo essa obra cinematográfica como um filme meta lingüístico para analisar tal aspecto. A sua leitura nos possibilita ir para além das suas próprias estruturas - no entanto, sem negá-las - e percebendo em sua trama uma tensão entre as diversas formas de narrativas históricas - a oral, a escrita e a imagética -, presenciando um povoado que tenta impedir, por meio da escritura da história de seu povo fundador, a construção de uma represa em suas terras. A dimensão alegórica, que compõe os aspectos formais da obra cinematográfica, permite ler as suas mensagens implícitas. O narrador cinematográfico, assim, toma-se o mediador entre essa relação cinema e história. "Desmascarar" o narrador cinematográfico então se faz essencial para promover uma leitura que nos permita procurar também pelos seus "lapsos" - ou seja, os aspectos históricos ocultos em suas estruturas o que significa também uma preocupação em tratar o cinema como produtor de uma visão histórica, hão somente como um objeto, atentando para o que ela pode estar ocultando nos dias atuais. Fazer tal análise, tanto da história quanto do cinema, é não só buscar seus "lapsos", é também "escovar a história a contrapelo". (AU)

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